Pode me chamar de falso nerd ou de andarilho desta cultura
que eu tanto admiro, mas admito que nunca li nenhum livro de Orson Scott
Card, autor e criador das histórias de Ender Wiggin e, considerado,
um dos melhores escritores do gênero. Na literatura, tudo começou com
O Jogo do Exterminador, assim como agora no cinema. Dirigido por Gavin Hood, esta adaptação homônima apresenta uma boa história de ficção científica com grandes possibilidades de se estender por mais alguns filmes.
Como a maioria das histórias de ficção científica, esta
também começa há muitos anos adiante no futuro. Em 2086 o planeta
Terra é atacado pela raça alienígena Formic. Quando estávamos quase sendo
derrotados, somos salvos após o sacrifício do Comandante Mazer Rackham.
Para evitar um novo ataque, as forças militares começam a
recrutar crianças com grandes capacidades de estratégia para treiná-las nas
melhores táticas de guerra e, assim, se tornarem a principal defesa contra os
alienígenas.
Apesar da pouca idade, o cadete Andrew “Ender” Wiggin (Asa
Butterfield) começa a se destacar aos olhos do Coronel Hyrum Graff (Harrison
Ford). Para Graff, Wiggin tem todas as qualidades e potencial para se tornar o
novo comandante da frota. É claro, que mesmo achando isso, o caminho do jovem
mancebo não será nada fácil, pelo contrário, ele será testado muito mais
duramente para provar que merece liderar toda a frota.
O Jogo do Exterminador pode até parecer infantil, mas
seu conteúdo e questões morais não deixam ele se tornar exclusivo ao público
mais jovem. Talvez por esta ligeira empolgação, eu tenha conseguido escrever
este texto rapidamente após assistir o filme. Como observação final, acho
curioso como as tecnologias de produção cinematográficas estão evoluindo num
ritmo acelerado. Será, cada vez mais comum, termos adaptações literárias que
antes pareciam impossíveis de serem realizadas com qualidade. Espero somente
que o hábito da leitura continue e que não seja substituído por somente
assistir a versão em filme.