Eu raramente gosto de comentar um filme comparando com o
livro que ele foi inspirado ou, pela versão cinematográfica original. Então, se
você espera frases manjadas como “No livro a personagem…” ou “O clímax do filme
de 1976…” pare de ler por aqui, pois eu vou expor as minhas sinceras opiniões
somente sobre esta nova versão. Relendo estas linhas iniciais eu até pareço uma
pessoa ranzinza!
Mesmo não querendo fazer uma análise muito profunda, existe
uma informação que é essencial e obrigatória de se falar sobre Carrie.
Este foi o primeiro livro publicado de Stephen King e o marco inicial
que o ajudou a ser um dos principais escritores de todos os tempos. E, apesar
de existir a lenda que os filmes baseados em suas obras não são muito bons, ou
no português claro, não arrecadam muito dinheiro, eu até que gostei desta nova
versão. Numa explicação fria, eu acho que não criar grandes expectativas ajudou
consideravelmente a minha opinião. Chega de enrolação e vamos ao filme.
A história começa com a fervorosa religiosa Margaret White,
interpretada pela Julianne Moore, dando luz a uma menininha (Carrie). Sua
devoção doentia a Deus e seus dogmas quase a fazem matar a criança achando que
ela é uma obra do demônio. Entretanto, o amor (sempre ele) impede que o pior
aconteça. Só que, imagine passar uma infância e pré-adolescência tendo uma mãe
doidona que diz que tudo é pecado e coisas do gênero. Óbvio que a menina cresce
bem longe da realidade.
Mesmo sentindo muita raiva e humilhação, o incidente acaba
trazendo uma coisa boa na vida de Carrie. Ela descobre que possuí poderes telecinéticos,
conseguindo mexer objetos com a força do pensamento. Poderes que serão mais do
que úteis para serem usados contra a vingança que Hargensen está planejando…
Após assistir Carrie eu imediatamente me lembrei de algumas pessoas
que eu conheci na escola. Acho que em todos os colégios devem existir
estudantes que simplesmente não se encaixam com os parâmetros que algumas
pessoas definem como normais. Infelizmente, para estes deslocados, o colégio é
uma época terrível. Eu nunca fiz parte e também nunca quis ser da turminha dos
populares, em contrapartida, sempre soube me defender dos babacas ou,
simplesmente usar a grande arte de ignorar os otários. Espero, sinceramente,
que este pessoal, que passou por coisas terríveis no colégio, estejam bem e que
o passado não tenha causado grandes danos…em compensação, torço que os babacas
estejam, atualmente, um pior que o outro.
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