Assim como a franquia cinematográfica do Homem de Ferro,
as aventuras do Thor no cinema seguem um padrão bem familiar. Essa escolha
tem o bônus de atingir uma grande massa de espectadores que não acompanham
veemente as histórias em quadrinhos, mas tem o ônus de desagradar uma boa parte
dos “especialistas” do assunto. Com os retornos financeiros cada vez mais altos
usando esta fórmula, só posso concluir que este padrão será mantido.
Esta sequencia começa logo após os acontecimentos de Os
Vingadores. O filme inicia com Jane Foster (Natalie Portman) indo até
a Inglaterra verificar estranhas energias com a sua assistente, Darcy (Kat
Dennings), enquanto o doutor Erik Selvig (Stellan Skarsgard) mostra
sinais de loucura após ter a sua mente invadida por Loki (Tom Hiddleston).
Dentro de um prédio abandonado Jane encontra estranhos
portais relacionados com o alinhamento dos Nove Reinos. Sem querer, ela
entra num deles e acaba sendo contaminada por uma maléfica energia. Toda esta
ação faz com que Thor (Chris Hemsworth) retorne a Terra para ajudar a
sua amada, mas também faz com que o elfo negro, Malekith, acorde de seu
sono profundo.
Thor leva Jane para ser curada em Asgard mesmo
a contragosto de seu pai,Odin (Anthony Hopkins). Só que Malekith resolve ir
atrás da garota junto com o seu exército para recuperar a terrível energia
para, assim, consumir sua vingança contra todos os asgardianos. Percebendo o
tamanho do gargalo, o deus do trovão sabe que somente uma pessoa pode ajudá-lo
a vencer esta batalha: seu meio irmão, Loki.
Uma aventura curta e bem família, essa talvez seja a melhor
definição que eu posso dar para este filme. Como eu sempre gostei de
quadrinhos, fico um pouco desapontado quando eu vejo que existia dinheiro e bons
atores para uma história mais interessante… Enfim, o jeito é aguardar a próxima
sequencia dos Vingadores. Antes que eu me esqueça, tem duas ceninhas após
os letreiros.
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