Diferente
da crítica desse filme, que eu demorei meio século para colocar aqui, eu não
relutei em assistir rapidamente “O Lugar
Onde Tudo Termina”. Talvez eu estivesse motivado pelo ótimo filme “Drive”, que também é com um Ryan Gosling
quietão, ou, simplesmente, porque no elenco tem a linda Eva Mendes. Desculpe a
sinceridade, mas ela é realmente incrível.
O
filme acompanha cronologicamente alguns personagens e os desdobramentos que
suas vidas tomam. Ele começa nos apresentando Luke Glanton (Gosling), um
motociclista de circo que ganha à vida desafiando o famoso globo da morte.
Durante uma parada da trupe, sua ex, Romina (Eva Mendes), agora com outro
homem, o procura para dizer que ele é o pai do filho dela.
Essa
notícia acaba pegando Luke de surpresa e um lado paternal toma conta dele.
Querendo recuperar o tempo perdido, o jovem se envolve num esquema de roubo a
bancos para garantir uma grana para tentar se aproximar de seu filho e ex-namorada.
Eu
não posso contar um pouco mais da história porque senão estragarei algumas surpresas.
O que dá para adiantar é que o desenrolar da trama prossegue até a adolescência
do filho de Luke e liga, de um jeito curioso, o passado e presente dos
personagens centrais do filme.
Falando
dos outros personagens, o filme também possui mais alguns atores muito bons
como Bradley Cooper, Ray Liotta e minha nova musa, Rose Byrne. Meu ponto de
atenção vai para a duração do filme. Honestamente, achei longo (140min). Fiquei
com a impressão que o diretor quis fazer um filme dramático que mergulhasse o
telespectador em cada problema que os personagens passam. Nessa tentativa, o
filme cansa um pouco pela falta de ritmo. Mas, como eu disse, é só um ponto de
atenção. Vale a pena assistir, mas não comparar com Drive que é infinitamente
melhor.
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