segunda-feira, 22 de junho de 2015

Robocop (2014)


Eu queria começar esse texto falando de alguns remakes de ficção científica que valeram o dinheiro investido, mas, sinceramente, não consegui. Não consegui porque usei minha cabeça como fonte, se eu usasse o google certamente eu encontraria algum. Mas o ponto é justamente esse. Se eu não lembro, é porque não teve nada impactante. O que me leva a questionar essa sede de remakes que Hollywood possui. Poxa, ninguém consegue pensar em novas ideias de franquias em vez de refilmar um clássico? Talvez essa pequena revolta já seja suficiente para vocês adivinharem se eu achei bom o filme.
Como todos devem saber de cor e salteado, essa foi a primeira aventura hollywoodiana de José Padilha (Tropa de Elite 1 e 2). Lembro quando esse filme estava para estrear e saiu uma entrevista enorme com ele na revista Veja. Estavam ali todos os argumentos prontos caso o filme não fosse um sucesso ou mesmo, improvavelmente, se fosse um sucesso. Falta de liberdade criativa, obrigação de seguir as demandas do estúdio, todo aquele discurso alinhado igual aos jogadores de futebol “importante é ganhar os três pontos”. Fiquei com a impressão que faltou ele ir um pouco contra o sistema...

Essa repaginação se passe em 2028 onde guerras são lutadas com as armas mais tecnológicas possíveis. Com a existência de uma lei que impede o uso desses armamentos nos EUA, a empresa OmniCorp, comandada por Raymond Sellars (Michael Keaton), resolve criar um ciborgue policial para melhorar a imagem de sua empresa.

É nesse meio tempo que surge Alex Murphy (Joel Kinnaman), um policial honesto que acaba sendo gravemente ferido após uma explosão. Com a autorização de sua mulher, ele acaba se tornando o Robocop e passa a combater novamente o crime.  


Obviamente, não demora muito para comprovarem que os sentimentos humanos são muito mais fortes que as partes robóticas e que a tal empresa OmniCorp está envolvida em vários gargalos. Conseguirá o Robocop salvar sua família, cidade e País? Resposta só para quem assistir ao filme.


Gabaritado pelos seus sucessos no cinema, José Padilha não conseguiu manter o mesmo nível nesse filme. Onde já se viu um filme como Robocop dar sono? Sério, nas cenas que ele tem seus conflitos mentais, eu dei uma capotada monstra no cinema...Aposto que Paul Verhoeven, diretor do original, não deve ter ficado muito contente com esse remake... na velha disputa original x remake, esse é mais um ponto para os antigos (clássicos) filmes.  

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