terça-feira, 25 de agosto de 2015

É o Fim


Imagina se você tem uma galera de amigos e todos fazem muito sucesso em Hollywood. Não que sejam os melhores atores, mas seus filmes dão ótimos lucros aos estúdios. Qual seria o seu próximo passo? Se a sua resposta foi juntar seus “manos” para fazer um filme de gozação, onde um tiraria sarro do outro, você acertou. Agora se você disse tudo isso e acrescentou um fato apocalíptico, você é o Nostradamus ou já viu esse filme.... (anotação mental, checar se os leitores mais novos entendem citações de Nostradamus).
É o Fim é justamente isso. O fim. A melancólica chegada ao apocalipse da raça humana.  Onde finalmente todos serão julgados para ver o seu destino final... o céu ou o inferno. Assustador? Para Seth Rogen, James Franco, Jonah Hill, Jay Baruchel, Craig Robinson e Danny Mcbride é só mais um acontecimento para tirar ótimas risadas da audiência, rever alguns amigos e, claro, usar drogas livremente.

O filme começa com o ator canadense Jay Baruchel viajando para Los Angeles para se encontrar com seu grande amigo, Seth Rogen. Apesar da ideia ser um encontro somente entre os dois, Rogen convence o amigo a ir numa festa na casa de James Franco. Na baladinha, regada a muitas drogas e bebidas, as participações especiais são o grande destaque. Elas vão de Rihanna até Michael Cera (Super Bad).

Entre uma piada e outra, fatos estranhos começam a acontecer. Terremotos remexem a terra e misteriosos raios azuis começam a sair do céu levando algumas almas boas com eles. Com todo o caos instaurado, só resta uma alternativa aos colegas, se trancar na casa de Franco enquanto esperam socorro.
Com a demora da ajuda, a situação começa a ficar mais preocupante e também mais engraçada. As piadas continuam (dentre elas rola uma sequência de “Segurando as Pontas”), mas as desconfianças entre eles aumentam ao mesmo tempo em que a fé na religião (aquela que só aparece em momentos tensos) aparece. Com a certeza que estão presenciando o fim da humanidade, os jovens não conseguem entender por que não foram escolhidos ainda para subir ao céu.

Encarar esse filme como algo tosco é extremamente necessário para você gostar dele. Se você parar para pensar (PPP), isso é fácil. A vida real é cheia de momentos assim. Quando estamos com nossos melhores amigos falamos muitas besteiras, piadas sem graças, considerações que somente alguns entendem e mesmo assim, não existem momentos mais divertidos que esses. A diferença brutal é que os amigos aí no filme são atores muito bem pagos que estão recebendo para fazer o que fazemos de graça em vários momentos (sem a parte do apocalipse).

Fato curioso: Esse foi o ultimo filme alugado na Blockbuster antes da loja fechar eternamente)

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