segunda-feira, 2 de julho de 2018

Você Nunca Esteve Aqui



Lembra da machadinha do Mel Gibson no filme O Patriota? Pois então, agora somos apresentados ao martelo de Joaquin Phoenix. Sem dó e piedade a ferramenta é usada como uma arma mortal pronta para acabar com os malvados do filme. Adiantei-me um pouco, né? Vamos de novo.

Você Nunca Esteve Aqui conta a história de Joe (Phoenix), uma espécie de detetive particular especializado em crianças desaparecidas. Traumatizado pelo seu passado pesado, que vamos descobrindo através de flashbacks e ataques de loucuras, o investigador demonstra não ser nada normal desde a primeira cena (o ritmo do filme ajuda muito também a chegarmos nesta brilhante conclusão). Suas enraizadas tendências suicidas são demonstrações claras que algo grave aconteceu no passado.


Esse comportamento nada convencional vai piorando em cada fato que acontece na vida de Joe. Principalmente quando ele se envolve no novo caso para encontrar a filha de um Senador. Obvio que política misturada com toda essa loucura e violência não são uma boa mistura e as consequências serão devastadoras para todos os lados da história.


É muito inevitável assistir Você Nunca Esteve Aqui e não se lembrar de Driver, de Nicolas Winding Refn. Tem música parecida, personagens quietos e uma aura de filme que quer fazer o espectador pensar um pouco em meio a tanta violência. As vezes assistir filmes perturbados assim são bons para nunca esquecermos que a vida não é um mar de rosas e que existe muita coisa ruim sim neste planeta que chamamos de Terra.


Que final deprê deste texto...

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