O pulso ainda pulsa. Com a desculpa de não escrever há um tempo, vou
usar esse clichê para oficializar o meu retorno. Uma volta duradoura? Um último
suspiro? Nunca saberemos. Para tentar alcançar aquele 1% de dignidade que eu
tinha com nossos 15 leitores (10 são russos) vou apelar para o lado nerd e
escrever algumas palavras sobre o filme Jogador Nº 1.
Baseado no livro de Ernest Cline, a adaptação cinematográfica ficou a
cargo de um tal de Steven Spielberg (preciso fazer alguma apresentação?). Este
é com certeza o filme mais nerd do ano de 2018. A história tem tantas
referências à cultura pop que nem precisou terminar o ano para eu afirmar isso
de forma enfática. Por sinal, são milhões de easter eggs que passam tão rápido
que a cada vez que assisto eu vejo algo que não tinha percebido antes e fico
com dor de cabeça por serem tão jogados.
Este filme bem animadinho e futura
atração da sessão da tarde se passa em meados de 2045 onde a vida é tão difícil
e sofrível que as pessoas preferem ficar dentro de um videogame chamado OASIS.
Nesse espaço virtual, os usuários/jogadores podem ser o personagem que quiser e
viver vidas fantasiosas seguindo as regras básicas dos games.
OASIS foi criado pelo genial e falecido
James Halliday (Mark Rylance). Antes de morrer, Halliday deixou um desafio
final cuja premiação tornará o vencedor herdeiro de todo este lugar fantástico.
O mocinho da história é Wade Watts (Tye Sheridan) aka Parzival. Orfão e com uma
trupe de amigos dispostos a ajuda-lo, o Ciclope..ops.. Wade terá que enfrentar
mil e uma aventuras não só no mundo virtual como no real para conseguir
resolver os enigmas e salvar todos os mundos.
Jogador Nº 1 é um filme para você
aproveitar o visual. Seu enredo é bem voltado para as crianças. As mesmas
crianças que não entenderão metade das referências apresentadas no filme. Tudo
bem. Eu sei bem como não é possível ter tudo o que quer. Final besta para o texto.
Perdoe-me. Estou enferrujado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário