
A história é baseada na busca de um professor que tenta provar suas suspeitas sobre a existência de vampiros. Para isso, ele vai à Transilvânia, acompanhado de seu medroso assistente, que é interpretado pelo próprio Polanski. Assim como os filmes de Woody Allen que são mais interessantes quanto menos ele aparece, com Polanski ocorre o mesmo. O diretor interpreta bem e sua cara de pateta combina com a do personagem, mas ele podia permanecer sentado confortavelmente na cadeira enquanto os atores atuam.
Trata-se de uma bela produção, certamente. Com um figurino tão fidalgo quanto exige um filme de vampiros. Mas a história é mesmo o que falha. Entretanto, quando se pensa no fato ocorrido dois anos após o lançamento, ele se torna um clássico imperdível.

Sarah, a personagem de Sharon Tate, além de par romântico de Polanski na produção, era também sua mulher na vida real. E ela estava grávida de oito meses quando integrantes da seita de Charles Manson invadiram sua casa e a mataram. Assim, a Família Manson interrompeu a carreira de uma das mulheres mais lindas de Hollywood na década de 60.
O filme é portanto uma boa desculpa para vislumbrar Sharon Tate e Roman Polanski antes de um dos acontecimentos mais trágicos da história do cinema. Mas só.
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