domingo, 30 de dezembro de 2012

007 – Operação Skyfall



Eu nunca fui um fã ardoroso da série 007. Acredito que já assisti todos os filmes, mas se me perguntarem qual é a ordem, história ou vilão de cada um eu não saberei responder. Eu tinha esse pequeno “desdém” porque os filmes de Bond sempre seguiam a mesma fórmula fantasiosa e só os títulos de cada filme que mudavam. Ainda bem que tivemos uma alteração nesta equação.

Desde que Daniel Graig recebeu sua permissão para matar em nome da rainha da Inglaterra a franquia paralelamente revolveu se reinventar e deixou suas histórias mais trabalhadas e condizentes com a realidade. A mudança deu certo, cada novo filme atinge recordes de bilheteria e deixa os novos e velhos fãs ansiosos pelas próximas sequencias.

Skyfall faz uma série de homenagens aos antigos filmes da série ao mesmo tempo que realiza a transição definitiva aos novos tempos da franquia. A história começa com James perseguindo uma lista de agentes infiltrados pelo mundo inteiro. Na perseguição ele acaba sendo atingido e some misteriosamente.
Como um bom 007, na verdade ele não morreu e passou seu tempo desaparecido bebendo muito e pegando várias mulheres. Na volta ao MI-6 ele tenta descobrir uma grande tramóia orquestrada pelo afetado e cruel Silva (Javier Bardem). Os alvos principais do nêmesis de Bond são a própria agência e sua comandante, M (Juddie Dench).
As famosas viagens pelo mundo, bondgirls e vilão caricato fazem parte do pacote Operação Skyfall, mas tudo dosado pelas mãos do competente diretor Sam Mendes (Beleza Americana) que aproveita o filme para reinserir antigos personagens de volta a série. Pelas minhas palavras deu para perceber o quanto eu gostei deste filme e das mudanças na franquia. Agora sou eu que espero ansiosamente pelo próximo filme do agente 007, se quiserem, podem até reviver algum vilão antigo, quem sabe Jaws.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Fuga de Absolom


Sempre considerei Fuga de Absolom um filme interessante. Não tenho essa opinião porque ele mostra curiosas suposições antropológicas misturadas com a mais pura necessidade de sobrevivência, gosto do filme porque depois que eu assisti eu brinquei muito imaginando que eu era o personagem principal, mais um que fazia parte da seleta lista de exércitos de um homem só.
                                                                                                    
Absolom é uma evolução futurística da prisão de Alcatraz. No ano de 2022, os piores e mais temidos criminosos são enviados a ilha Absolom para serem esquecidos pela sociedade enquanto sofrem seus destinos insólitos, o que os olhos não veem o coração não sente.

John Robbins (Ray Liotta) é um ex-militar que é jogado na ilha após assassinar o seu comandante no exército. Assim como ele, vamos descobrindo aos poucos os terrores da ilha e vendo que ela não tem nada de paradisíaca. Robbins é capturado por um grupo de canibais liderados por Marek (Stuart Wilson). Obrigado a lutar para sobreviver ele consegue aproveitar o momento para fugir e vai parar no acampamento liderado pelo Pai (Lance Henriksen).

Leis e regras são inventadas e seguidas nesta sociedade do crime. Mesmo sendo todos criminosos, existe um lado bom e um lado ruim, em comum só o sentimento que ambos acampamentos se odeiam. No meio deste embate algumas pessoas ainda traçam planos de fuga. John não ficará atrás no desejo de possuir novamente a sua liberdade, ele lutará contra todos os canibais da ilha só para escapar e viver numa sociedade “normal”.


Hora de bancar o Nostradamus aproveitando o fervor do possível fim do mundo. Tenho certeza que este filme ganhará um remake nos próximos cinco anos, só duvido que tenha tanto sangue e mortes como esse, além disso o novo John Robbins será interpretado por algum cantor que resolveu virar ator, vai na minha, sei o que estou falando.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Looper

Escolhas sempre se desdobram em acontecimentos bons ou ruins, aguentar as consequências fazem parte do escopo. Este ciclo é óbvio quando olhamos para a realidade, mas na ficção científica e suas possibilidades utópicas de viagens no tempo este ciclo pode ser reescrito, alterando assim a história e o caráter de muitas linhas temporais (aprendi isso tudo assistindo De Volta para o Futuro). Depois dessa aula de física, vamos ao filme.

No ano de 2044 as viagens no tempo não são possíveis, mas em 2074 elas são. Em vez de matar e jogar os seus mortos em algum mar, a máfia de 2074 resolve manda-los ao passado, deixando para que os “loopers” (assassinos do passado) matem os alvos e sumam com os corpos, eliminando assim qualquer evidência do ocorrido.

Para os tais loopers a vida é fácil. Matam sem nem olhar a cara dos mortos, ganham grana, gastam com o que quiserem e ainda são protegidos pela máfia. Mas como estamos em um filme, algum gargalo deve existir. O problema aqui é que misteriosamente os loopers estão sendo assassinados no futuro por um tal de “RainMaker”e as pistas da identidade do indivíduo são quase nulas.
Para piorar um pouco mais a história, o looper Joe Simmons (Joseph Gordon-Levit) recebe a visita do Joe Simmons do futuro (Bruce Willis) querendo vingança pela morte de sua mulher, só que para isso ele precisa encontrar e assassinar a criança que será no futuro o RainMaker. Confusão? Algo normal para uma conspiração que mistura passado, presente e futuro.

Tão difícil quanto explicar uma viagem no tempo é escrever uma história sobre este tema sem falhas, Looper acaba sendo mais uma prova disso. Os erros de continuidade são necessários, sem eles não existiria o filme, ou seja, não se pode levar muito a sério um filme que lida com algo praticamente impossível. Afinal de contas os filmes servem para satisfazerem a nossa necessidade de entretenimento sem a necessidade de ser tudo possível. Já que falei em um dos princípios do cinema, vale a pena também conferir o esforço da produção do filme em deixar Gordon-Levit parecido com Willis, usaram até uns implantes faciais para mostrar a capacidade de ilusão da “magia” do cinema. Realmente a evolução dos filmes nunca terá fim.  

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

domingo, 2 de dezembro de 2012

O Homem da Máfia


Um conto de bandidos. Essa é a melhor definição que posso dar para O Homem da Máfia. Um filme curto com uma narrativa e personagens caricatos e comuns dentro do submundo do crime. Adianto também para tomarem cuidado ao assistir esse filme nas sessões tardes do cinema ou no sofá de casa. Apesar da trama ser um pouco complexa todos os personagens contam alguma historinha, deixando o filme muito mais falado, ou seja, ele é meio paradão.

Tudo começa quando o mafioso Johnny “Esquilo” Amato planeja um assalto a uma casa de jogos. Seu plano é simples, usar dois cabeça de bagres para fazer o serviço e deixar que a culpa caia em cima de Markie (Ray Liotta), dono da tal casa que há muito tempo planejou um assalto ao seu próprio espaço e confessou numa bebedeira.  
Esquilo coloca seu plano em ação e,a culpa recaí em cima de Markie como planejado. Desconfiado dos verdadeiros envolvidos, os maiorais da máfia contratam Jackie Cogan (Brad Pitt) para investigar o roubo e eliminar os culpados. Cogan só não esperava que seria tão simples descobrir os verdadeiros ladrões. Um dos capangas de Esquilo acaba abrindo o bico e conta tudo para um amigo de Cogan, deixando a vingança muito mais fácil de ser feita. Como diz o próprio Cogan “O que acontece com esses caras? Eles gostam de ficar na cadeia?”

Ladrões, esquemas em lavanderia, prostitutas, assassinos e viciados, todos os estereótipos aparecem neste filme.  O diretor Andrew Dominik também tenta dar um toque cult colocando momentos da eleição pós George W. Bush durante as ações do filme, fazendo assim um paralelo entre política e máfia, mostrando que só o dinheiro importa. Andrew usa ainda alguns artifícios tentando deixar o filme estiloso, pena que neste processo o filme se torna lento, influenciando a minha opinião final sobre o mesmo. Posso dizer que ele é bom, mas não fantástico, é um filme que você não saí decepcionado do cinema.

Gata do Mês (Nov/12)

Juno

Personagem do Mês (nov/12)

Marcus Brody