Eu nunca fui um fã ardoroso da série 007. Acredito que já assisti todos
os filmes, mas se me perguntarem qual é a ordem, história ou vilão de cada um
eu não saberei responder. Eu tinha esse pequeno “desdém” porque os filmes de
Bond sempre seguiam a mesma fórmula fantasiosa e só os títulos de cada filme
que mudavam. Ainda bem que tivemos uma alteração nesta equação.
Desde que Daniel Graig recebeu sua permissão para matar em nome da
rainha da Inglaterra a franquia paralelamente revolveu se reinventar e deixou
suas histórias mais trabalhadas e condizentes com a realidade. A mudança deu
certo, cada novo filme atinge recordes de bilheteria e deixa os novos e velhos
fãs ansiosos pelas próximas sequencias.
Skyfall faz uma série de homenagens aos antigos filmes da série ao mesmo
tempo que realiza a transição definitiva aos novos tempos da franquia. A
história começa com James perseguindo uma lista de agentes infiltrados pelo
mundo inteiro. Na perseguição ele acaba sendo atingido e some misteriosamente.
Como um bom 007, na verdade ele não morreu e passou seu tempo
desaparecido bebendo muito e pegando várias mulheres. Na volta ao MI-6 ele
tenta descobrir uma grande tramóia orquestrada pelo afetado e cruel Silva
(Javier Bardem). Os alvos principais do nêmesis de Bond são a própria agência e
sua comandante, M (Juddie Dench).
As famosas viagens pelo mundo, bondgirls e vilão caricato fazem parte do
pacote Operação Skyfall, mas tudo dosado pelas mãos do competente diretor Sam
Mendes (Beleza Americana) que aproveita o filme para reinserir antigos
personagens de volta a série. Pelas minhas palavras deu para perceber o quanto
eu gostei deste filme e das mudanças na franquia. Agora sou eu que espero
ansiosamente pelo próximo filme do agente 007, se quiserem, podem até reviver
algum vilão antigo, quem sabe Jaws.