Sempre considerei Fuga de Absolom um filme interessante. Não tenho essa
opinião porque ele mostra curiosas suposições antropológicas misturadas com a
mais pura necessidade de sobrevivência, gosto do filme porque depois que eu
assisti eu brinquei muito imaginando que eu era o personagem principal, mais um
que fazia parte da seleta lista de exércitos de um homem só.
Absolom é uma evolução futurística da prisão de Alcatraz. No ano
de 2022, os piores e mais temidos criminosos são enviados a ilha Absolom para
serem esquecidos pela sociedade enquanto sofrem seus destinos insólitos, o que
os olhos não veem o coração não sente.
John Robbins (Ray Liotta) é um ex-militar que é jogado na ilha após
assassinar o seu comandante no exército. Assim como ele, vamos descobrindo aos
poucos os terrores da ilha e vendo que ela não tem nada de paradisíaca. Robbins
é capturado por um grupo de canibais liderados por Marek (Stuart Wilson).
Obrigado a lutar para sobreviver ele consegue aproveitar o momento para fugir e
vai parar no acampamento liderado pelo Pai (Lance Henriksen).
Leis e regras são inventadas e seguidas nesta sociedade do crime. Mesmo
sendo todos criminosos, existe um lado bom e um lado ruim, em comum só o
sentimento que ambos acampamentos se odeiam. No meio deste embate algumas
pessoas ainda traçam planos de fuga. John não ficará atrás no desejo de possuir
novamente a sua liberdade, ele lutará contra todos os canibais da ilha só para
escapar e viver numa sociedade “normal”.
Hora de bancar o Nostradamus aproveitando o fervor do possível fim do mundo. Tenho certeza que este filme ganhará um remake nos próximos cinco anos, só duvido que tenha tanto sangue e mortes como esse, além disso o novo John Robbins será interpretado por algum cantor que resolveu virar ator, vai na minha, sei o que estou falando.
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