Um conto de bandidos. Essa é a melhor definição que posso dar para O
Homem da Máfia. Um filme curto com uma narrativa e personagens caricatos e
comuns dentro do submundo do crime. Adianto também para tomarem cuidado ao
assistir esse filme nas sessões tardes do cinema ou no sofá de casa. Apesar da
trama ser um pouco complexa todos os personagens contam alguma historinha,
deixando o filme muito mais falado, ou seja, ele é meio paradão.
Tudo começa quando o mafioso Johnny “Esquilo” Amato planeja um assalto a
uma casa de jogos. Seu plano é simples, usar dois cabeça de bagres para fazer o
serviço e deixar que a culpa caia em cima de Markie (Ray Liotta), dono da tal
casa que há muito tempo planejou um assalto ao seu próprio espaço e confessou
numa bebedeira.
Esquilo coloca seu plano em ação e,a culpa recaí em cima de Markie como
planejado. Desconfiado dos verdadeiros envolvidos, os maiorais da máfia
contratam Jackie Cogan (Brad Pitt) para investigar o roubo e eliminar os
culpados. Cogan só não esperava que seria tão simples descobrir os verdadeiros
ladrões. Um dos capangas de Esquilo acaba abrindo o bico e conta tudo para um
amigo de Cogan, deixando a vingança muito mais fácil de ser feita. Como diz o
próprio Cogan “O que acontece com esses caras? Eles gostam de ficar na cadeia?”
Ladrões, esquemas em lavanderia, prostitutas, assassinos e viciados, todos os estereótipos aparecem neste filme. O diretor Andrew Dominik também tenta dar um toque cult colocando momentos da eleição pós George W. Bush durante as ações do filme, fazendo assim um paralelo entre política e máfia, mostrando que só o dinheiro importa. Andrew usa ainda alguns artifícios tentando deixar o filme estiloso, pena que neste processo o filme se torna lento, influenciando a minha opinião final sobre o mesmo. Posso dizer que ele é bom, mas não fantástico, é um filme que você não saí decepcionado do cinema.
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