sexta-feira, 26 de abril de 2013

A Entidade



Eu acho muito importante a atualização profissional. Conhecer novas tecnologias e saber usá-las a seu favor é um grande passo para o sucesso. O legal é que essa regra serve tanto para os vivos quanto para entidades milenares assassinas. As cabeçinhas pensantes dos roteiristas hollywoodianos podem ter exagerado um pouco em A Entidade, mas dentre as últimas opções de filmes de terror, este é o que chega mais perto de assustar um pouquito.

O filme começa com o escritor Ellison Oswalt (Ethan Hamke) mudando-se, com sua mulher e dois filhos, para uma cidadezinha do interior dos EUA para escrever um livro sobre uma família assassinada, com exceção da filha pequena que está desaparecida. O que Oswalt não contou para seus parentes queridos, é que eles se mudaram justamente para a casa onde aconteceram os terríveis crimes.


Empenhado na investigação, para não dizer obcecado, o escritor esquece de considerar uma regra básica dos espíritos maus, a casa onde ocorre as tragédias são sempre mau assombradas. Ele encontra, estranhamente, vídeos caseiros de outras famílias sendo mortas. O mais sinistro, é a figura demoníaca que ele vê em todos os filmes. Oswalt percebe então que algo sobrenatural está relacionado as mortes, ou ele está ficando paranóico e deixando sua imaginação guiar os seus pensamentos (esse tipo de questionamento também está presente em vários filmes de terror).


Obviamente, boa coisa que não sairia com a ideia brilhante de morar numa casa onde ocorreram mortes estranhas e sem solução. Mesmo assim, eu mantenho a minha opinião que este filme pode causar um medinho, o que o qualifica a ser assistido após a meia noite sem correr o risco de ficar decepcionado com a experiência.

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