segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Matadores de Vampiras Lésbicas

Matadores de Vampiras Lésbicas é um filme com alma trash. Mas é tudo muito bonitinho pra ser um verdadeiro trash. Os efeitos, exceto aqueles propositalmente ruins, até que enganam bem. A fotografia não deixa nada a desejar e a arte do filme é até respeitável. O que faz pensar que o longa foi feito por quem não entende nada de filmes trash.

Mas o que faz a produção inglesa merecer ir dereto pro inferno é mesmo o roteiro. Sem graça e sem sal. Na história, que começa num tempo distante, uma vila é arrasada por uma rainha vampira lésbica que seduz as mulheres. Um barão incoformado por ter perdido a esposa resolve matar a rainha vampira... e consegue. Só que ao morrer ela o amaldiçoa dizendo que todas as mulheres daquele lugar virarão vampiras lésbicas aos 18 anos e quando o sangue do último descendente do barão encontrar o sangue de uma virgem, ela ressurgirá.

O filme, obviamente, atrai primeiro pelo título. E os roteiristas pensaram mesmo primeiro no título pra depois inventar uma história, segundo o Rubens Ewald Filho. O que não é nenhum pecado, se a história pelo menos fosse boa. Mas nem ao que se presta o filme é bom. Onde está o erotismo, a sensualidade e o sexo? Vemos sim alguma garotas se beijando, mas só.

Posso estar sendo cruel, mas não sou só eu quem diz isso. Pela primeira vez, parece haver uma concordância entre os matadores desse blog, talvez porque estivéssemos esperando há muito tempo. E os EUA também pensam assim, já que fez sua estreia direto em dvd e sem o "lésbicas" do título. Mas pelo menos, rende umas risadas.

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