Como dizem, Full Metal Jacket, ou Nascido Para Matar (o Brasil conseguiu de novo acabar com um bom título), é considerado um dos maiores filmes de guerra de todos os tempos, junto com Platoon e Apocalypse Now. E de fato é. Stanley Kubrick não quis poupar ninguém em seu penúltimo fime ao mostrar o duro treinamento, tanto físico quanto psicológico, dos fuzileiros na Guerra do Vietnã. Tão duro que faria o Capitão Nascimento rever seus conceitos.
O filme mostra como pouco a pouco, na guerra, o ser humano é reduzido a um animal frio que mata insandecidamente, seja por vingança ou por falta de culpa mesmo. E como o processo de loucura pode ser inevitável quando se convive com loucos vestindo uma camisa manchada de sangue e razão. Porque os Estados Unidos estão com a razão, como sempre.
Se Apocalypse Now mostrou que pode haver poesia na guerra, Nascido Para Matar mostrou que só pode haver morte, destruição e sujeira. Pois estamos mesmo num mundo atolado em merda todo pintando de preto, como na sombria música dos Rolling Stones.
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