quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Vício Frenético

Vou começar com as informações básicas, apesar do brilhante diretor Werner Herzog afirmar que este filme não é uma seqüência ou remake do filme de mesmo nome de Abel Ferrara de 1992, as semelhanças são várias, a maior semelhança é o personagem principal, um policial viciado que acima de tudo é um herói. O filme é pesado, cruel e real, as leis, ou melhor, as novas leis criadas pelos tempos atuais é sempre mostrada e seguida pelos personagens. Werner Herzog consegue transportar os sentimentos dos personagens para os telespectadores, mesmo quando estes sentimentos estão ludibriados com drogas e alucinações.

Após o furacão Katrina o Tenente Terence Mcdonag (Nicolas Cage) tenta ajudar um prisioneiro e acaba machucando as costas, para tentar diminuir as dores o médico receita vários remédios fortes para Terence, ele logo fica viciado e como conseqüncia passa dos remédios para as drogas, aí que o filme começa...

Viciado mas sendo ainda policial o Tenente Terence precisa resolver um chacina de imigrantes africanos, cada busca por provas é seguida de uso de muitas drogas e manipulações. Os problemas de Terence aumentam quando sua namorada Frankie (Eva Mendes), que é acompanhante, se mete em confusão com um riquinho com influência na máfia. O filme é do começo ao fim mostrando Terence se envolvendo em problemas e falcatruas para tentar sempre conseguir livrar a cara ou conseguir mais drogas, mas nada disto diminuí a vontade de Terence de resolver o caso e fazer a honra e a justiça perpetuarem. A atuação de Nic Cage impressiona como de costume, interpretar um policial torto viciado não é pra qualquer um, uma indicação ao Oscar seria uma bela recompensa.

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