Primeira coisa antes de começar, este é mais um filme que NÃO precisa ser assistido em 3D! Esta talvez seja a minha única crítica negativa, isso é claro, se você levar o filme no espírito que o próprio Sam Worthington pede “Não leve o filme tão a sério”. Sim, este filme é uma refilmagem do clássico de 1981, e como naquele filme a tecnologia tem mais destaque que o resto (não que isto seja bom). A história é quase a mesma, a humanidade que sempre rezou para todos os deuses do olimpo agora está cansada de tanta dor e sofrimento, para se vingarem eles param de rezar, quem não fica contente com isto é Zeus (Liam Nesson) que chama seu irmão Hades (Ralph Finnes) para dar uma lição nos humanos tolos.
Hades começa atacando os humanos com os seus monstros, num destes ataques a família do pescador Perseu (Sam Worthington) é morta, ele mesmo quase não sobrevive mas é levado ao palácio de Argos. Hades invade o palácio e decreta que a cidade tem 7 dias para sacrificar a princesa ou seu Kraken irá destruir a cidade tijolo por tijolo. Neste mesmo ataque, Perseu descobre que é um semi-deus, filho do próprio Zeus, ele se oferece a ajudar o rei para encontrar alguma arma capaz de destruir o Kraken e evitar que a sua filha seja morta.
O roteiro é extremamente fraco, a tal arma para destruir o Kraken é a cabeça da Medusa, mas para chegar até lá Perseu terá que enfrentar escorpiões gigantes, guerreiros assassinos e bruxas. Seus companheiros de batalhas são só figurantes porque ele mesmo que faz praticamente tudo, também quem sobreviveu até a Medusa morreu por lá mesmo, só ele volta com a cabeça da venenosa para salvar a cidade de Argos do enorme Kraken. Como eu disse o roteiro é fraco, nenhum personagem é marcante ou aprofundado, tudo é cuspido como se 2 horas fossem impossíveis de contar uma história dessas sem maiores detalhes, eu esperava muito mais, mas como Sam disse: “Não leve o filme tão a sério”.