Sylvester Stallone não quer esperar o mundo acabar em 2012 de braços cruzados. O grande astro quer levar todas as suas ideias banhadas em sangue e clichês para as telonas! Desta vez, pelo menos, a intenção é boa. Sly juntou o máximo de astros de ação (aposentados ou na ativa) lutando e matando do começo ao fim do filme. O conceito eu acho bom. O problema é o resto. Não dá para assistir este filme e levar em consideração algo além das brigas e mortes. O roteiro é exemplo que a cabeça de Stallone parou nos anos 80. Mas isso não é tão ruim quanto parece porque o filme diverte e eu assistiria fácil uma sequência se ela ocorresse.
O veterano astro comanda um grupo de mercenários formado por Jet Li, Randy Couture, Dolph Lundgren, Terry Crews e Jason Statham. A nova missão da equipe é acabar com um ditador de uma ilhazinha que tem como aliado um ex-agente da CIA (Eric Roberts) e seu guarda-costas (Steve Austin). Após um breve reconhecimento no lugar, Stallone acaba conhecendo a filha do ditador (Gisele Itié) que luta contra o próprio pai. Isto mexe com o pequeno cérebro de Sly criando uma dor de consciência no senhor Balboa. Após tantos anos matando e destruindo ele quer fazer algo de bom, algo que compre a sua passagem para o céu...Incrível que quem ajuda Stallone a ter estes pensamentos heróicos é o “normal e equilibrado” Mickey Rourke.
O filme tem cenas de ação bem planejadas e mortes sanguinárias, isso realmente ajuda Stallone a parecer menos canastrão. Falando em canastrão, para completar o revival dos anos 80 temos as aparições de Bruce Willis e Schwarzenegger. O careca parece que vai soltar uma gargalhada a qualquer instante e o governador da Califórnia deve continuar na política, realmente não dá mais para esconder as marcas da velhice.Mercenários faz com que o espectador saia satisfeito do cinema e cria uma sobrevida para alguns outros grandes heróis aposentados ou em fim de carreira, quem sabe na sequência não teremos Steven Segal, Van Damme ou Chuck Norris...
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