domingo, 14 de novembro de 2010

Clube da Luta


Clube da Luta é um caso raro de filme que ultrapassa as montanhas de Holywood e se instala no cérebro das pessoas como uma doença. Por um bom tempo, ele fica lá martelando e fazendo parte das suas ideias. Um filme onde os galãs não são bonitinhos, a mocinha não é exatamente um sonho de mulher e a história é, na realidade, um soco na cara do conformismo.

Um protagonista, que sequer tem um nome, faz de tudo por uma boa noite de sono, por isso começa a frequentar grupos de apoio (pessoas com câncer no testículo, filhos de encesto, etc..) e encontra na dor dos outros a solução para os seus problemas. Isso até ele encontrar uma farsante, que acaba roubando o sossego que os grupos lhe ofereciam. Desaminado, acaba fazendo amizade com um cara que expõe toda a futulidade que é sua vida. Os dois montam, então, uma pequena sociedade secreta onde todos se batem e, junto com os socos, acabam encontrando um sentido para viver.

Lutar, no filme, é uma forma de exorcizar o capeta que tem dentro de cada um. Uma metáfora, claro. Na vida real, fazemos pior. E mesmo se não terminasse com Where is my mind, do Pixies, seria uma das melhores obras de David Fincher.

Nenhum comentário:

Postar um comentário