terça-feira, 2 de novembro de 2010

Se7en



Se7n ("Seven - Os Sete Pecados Capitais"/1995), segundo filme de David Fincher foi com certeza a sua consagração. O diretor conseguiu imprimir de vez seu estilo perturbador em Hollywood, com o apoio de um elenco experiente e querido do público: Morgan Freeman, Brad Pitt, Gwyneth Paltrow e Kevin Spacey.

A história se passa em Los Angeles. Freeman é William Somerset, um detetive maduro, que já viu vários tipos de assassinatos em sua carreira. Pitt é o seu novo parceiro, detetive Mills, vindo do interior e casado com Gwyneth, no papel de Tracy. Juntos, eles tentam montar o quebra-cabeças dos assassinatos em série de um psicopata um tanto peculiar - como já adianta o título, ele se baseia nos sete pecados capitais para escolher e executar suas vítimas: gula, cobiça, preguiça, luxúria, vaidade, inveja e ira.



A dupla tenta exaustivamente entrar na mente do serial killer e descobrir seus próximos passos, sua origem. Talvez em outras mãos, um tema 'clichê' teria se perdido neste meio. Mas Fincher não perde a audiência - cria um ambiente pesado, com pouca luz, cenário sujo e deprimente. Artifícios que dão originalidade à trama e nos mantém colados no sofá

O final, que não vamos contar aqui, com Spacey revelado como o frio pscicopata, dá indícios da real matéria prima de Fincher para o cinema: a bestialidade da natureza humana, escancarando o que há de pior em nós em filmes que se seguem igualmente perturbadores.

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