segunda-feira, 25 de abril de 2011

domingo, 24 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

SouthLand Tales – O Fim do Mundo

O diretor Richard Kelly adora uma historinha de ficção científica apocalíptica, seus filmes trabalham com idéias complexas e mirabolantes, o que exige do telespectador muita paciência e compreensão. SouthLand Tales não é um filme difícil de se entender, ele até chega a fazer algum sentido no final, mas com certeza ele é o filme mais fraco de Kelly.

O filme começa com um acidente nuclear nos EUA. Para evitar futuros ataques, o governo americano cria uma agência militar que controla todos os movimentos dos cidadãos. Na ensolarada Los Angeles os movimentos rebeldes contra o governo americano estão fervendo. Paralelamente a isto tudo, o astro de ação Boxer Santaros (Dwayne “The Rock” Johnson) é encontrado com amnésia pela atriz pornô Krista Now (Sarah Michelle Gellar). Boxer parte com o policial Taverner (Seann William Scott) para ter idéias para o seu próximo filme, mas o que ele descobre mesmo é uma conspiração apocalíptica que envolve diretamente o tema viagem no tempo.


Uma piração este enredo, e olha que eu não coloquei todas as idéias loucas que Richard Kelly trabalha no filme e também não comentei que Justin Timberlake tem uma papel fundamental como um soldado doidão que entre uma droga e outra realiza um número musical. É Kelly, desta vez você exagerou na ficção ou como se diz por aí... viajou na maionese...


segunda-feira, 18 de abril de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

The King of Fighters

Certo, vamos ser sinceros, somente o primeiro filme do Mortal Kombat conseguiu ser uma boa adaptação de jogos de lutas para os cinemas. Todas as outras adaptações são fracas, para não dizer péssimas e inúteis. Pô, é muito difícil usar a história dos jogos e manter um pouco que seja a trama dos personagens? Ou no mínimo a aparência deles...

Toda a história do filme gira em torno do torneio The King of Fighters que leva magicamente os seus participantes para lutar entre si numa dimensão paralela. Um de seus antigos lutadores resolve invadir a tal dimensão e roubar todos os poderes de um antigo demônio aprisionado lá. Originalmente ele quer usar estes poderes para dominar o mundo, igual a qualquer vilão japonês.


Os três clãs criadores do torneio vão unir forças com a CIA para juntos botar um basta neste “terrível” mal. Eles poderiam também colocar um fim em adaptações fadadas ao fracasso. Olha, The King of Fighters consegue ser tão ruim que ele passou na TV em menos de um ano depois que ele foi lançado...por deus que eu não paguei para assistir esta bomba...

Alfabeto de Heróis

Destaques da semana (10/04 - 17/04)

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domingo, 10 de abril de 2011

Enterrado Vivo


Enterrado vivo é um suspense que se passa 100% dentro de um caixão e com somente um ator em cena, mas engana-se quem pensa que a claustrofobia é o grande tema deste filme, o grande medo é a iminente chegada da morte, a incapacidade de fazer algo para mudar a certeza de um destino cruel e fatal.


Paul Conroy (Ryan Reinolds) acorda amarrado dentro de um caixão com um celular e um isqueiro. A construção do histórico do personagem e da trama do filme começam a ser contadas a cada ligação que Paul faz ou recebe. Descobrimos que ele é um caminhoneiro no Iraque e que durante um transporte de cargas o seu comboio é atacado e ele seqüestrado. Enquanto uma equipe tenta localizar Paul, a trama aumenta a cada ligação que ele recebe do seu trabalho ou dos seqüestradores com exigências. O emaranhado de hipocrisia misturado com o psicológico somente leva Paul a acreditar que ninguém está fazendo nada para ajudá-lo e que a sua morte era algo já planejado.

Alfred Hitchcock foi o mestre de rechear os seus filmes de suspense com fobias. Eu não estou querendo comparar este filme a nenhum de Hitchcock, mas se alguém me perguntar se Enterrado vivo consegue ser um filme bom com somente um cenário e um ator eu vou ser enfático na resposta e dizer, sim.

Destaques da semana (03/04 -10/04)


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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Um Beijo a Mais


Continuarei a minha pequena saga pelos filmes românticos, pelo menos aqui as minhas palavras conseguem tocar um pouco até o mais magoado e louco coração....


O que estraga um relacionamento? Brigas? Rotina? Crises de existência? Imaturidade? Traições? Eu não acho que esta pergunta tenha uma resposta universal, cada casal tem a sua história, seus problemas e suas alegrias, um destino feliz com um parceiro depende de muito amor, carinho e dedicação. Nossa, estou tão doce ultimamente que nem posso sair na chuva...Um Beijo a Mais, por mais incrível que pareça, é um filme romântico feito para casais, não só para assistir, mas para refletir também.


Como todo filme de amor, este também tem várias pequenas histórias dentro da trama principal. O filme acompanha a vida de Michael (Zach Braff) e seus amigos. Cada um vivendo uma crise, seja de separação ou de existência. Michael parece ter a vida perfeita, ótimo emprego, bons amigos e uma namorada linda e grávida de seu primeiro filho. Toda essa perfeição começa a ser abalada com a chegada da percepção da realidade adulta em sua vida, sua imaturidade não o deixa dar passos para a frente com a sua namorada, e pior ainda, ele acaba conhecendo uma garota bem mais nova que o lembra dos tempos bons e irresponsáveis da adolescência.



As conseqüências que trilhamos no caminho para a maturidade são grandes, decepcionamos pessoas importantes por causa de nosso egoísmo, nossa sede de encontrar a felicidade não mede esforços bons e ruins. Será que um grande amor suportaria tanta decepção e maus tratos? No filme, Michael descobre que estava errado e corre atrás da sua felicidade, na vida real eu não tenho a resposta, a minha história ainda está sendo escrita....


segunda-feira, 4 de abril de 2011

127 Horas


Existem fatos que mudam as nossas vidas, existem pessoas que mudam as nossas vidas, e claro, existem experiências únicas e dolorosas que nos transformam plenamente. Danny Boyle (Quem quer ser um Milionário) dirige este filme que conta a história de um homem e uma rocha durante 127 horas, uma história verídica de superação, descobertas e transformações.


Aaron Ralston (James Franco) é um aventureiro solitário, ele parte em suas jornadas sem avisar ninguém e tendo somente seu equipamento e câmera como companhia. Na sua viagem para o cânion Bluejohn ele acorda cedo, esquece o canivete, deixa um Gatorade no carro e parte com a sua bike para explorar o deserto do cânion. Depois de amarrar a sua bicicleta ele começa a andar a pé pelo lugar, e como em vários momentos da sua vida, o destino lhe traz companhia, ele conhece duas garotas que estão perdidas, ele mostra uma incrível lagoa escondida e em vez de ficar com elas e aproveitar a companhia, ele somente se despede e continua o seu caminho de lobo solitário...


O mesmo destino que colocou as duas jovens na vida de Aaron,colocaria uma rocha presa ao seu braço, enquanto ele escalava um grande buraco longe e afastado de qualquer pessoa. Sem poder contar com a ajuda de ninguém e com água racionada, ele começa a registrar tudo pela câmera, inicialmente só para se distrair e depois com o passar das horas como uma forma de registro de pedido de desculpas. Em vários momentos Aaron usa lembranças antigas ou sua imaginação para sobreviver e agüentar até a decisão que fatalmente ele sabia que chegaria...amputar o braço ou morrer.



Experiências como a de Aaron nos ensinam, não é nada comparado ao que ele aprendeu, mas nós começamos a dar mais valor às pessoas que nos amam, isto não significa que devemos perder a nossa individualidade só para estar com alguém, significa que devemos compartilhar e descobrir que depois que você encontra as coisas que realmente te fazem bem, você encontra o seu lugar no universo...e depois que você descobre isso, uau, você terá forças para se livrar de qualquer encrenca.

domingo, 3 de abril de 2011

Sucker Punch – Mundo Surreal

Eu sempre bato na tecla que cinema é divertimento, você paga o seu ingresso, aluga o seu filme ou compra o seu DVD pirata para assistir algo que vai lhe proporcionar uma experiência de sentimentos tão inusitada que você não conseguirá nunca se livrar deste vício. E tem mais, a cada inovação tecnológica, a cada dia que passa, os filmes proporcionam uma realidade que só era possível ser vista em nossos sonhos. Um grande diretor desta nova geração que usa e abusa das novas tecnologias cinematográficas é Zack Znyder, só de falar que ele dirigiu 300, Watchmen e Madrugada dos Mortos já o deixaria naquele patamar de que todos os filmes dele precisam ser vistos. Pois bem, Sucker Punch – Mundo Surreal é o mais novo projeto de Zack, a grande diferença deste filme é que ele não só pirou no jeito de fazer o filme, como pirou também no roteiro que é de sua autoria.


Após a morte de sua mãe, Babydool (Emily Browning) e sua irmãzinha são ameaçadas pelo seu padrasto, na tentativa de defesa, Babydool acaba matando a sua irmã acidentalmente e como conseqüência é levada para um hospício onde em cinco dias sofrerá uma lobotomia e não se lembrará de mais nada.


A imaginação de Babydool transformará a sua realidade numa trilha de fantasia e vingança que a libertará de seu destino cruel. Para a sua salvação, ela precisará encontrar cinco objetos; mapa, faca, isqueiro, chave e um mistério. O caminho para encontrar estes objetos misturará passado, presente e futuro com muitos monstros, armas e ação. Baby não fará tudo sozinha, ela contará com a ajuda de outras pacientes do hospício e de um anjo, que como ela mesma diz no começo do filme “eles aparecem nas mais inusitadas formas para nos ajudar e nos dar forças”.



Lindas mulheres contra zumbis, dragões e robots assassinos são algumas das loucuras que brotaram na cabeça de Zack Znyder, independente do apelo visual e das pirações, o filme é um soco na nossa percepção de compreensão e sensação de controle dos personagens e história. No filme, assim como nos sonhos, sempre acontece algo que não esperamos...


Destaques da Semana (27/02 -03/03)

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