domingo, 3 de abril de 2011

Sucker Punch – Mundo Surreal

Eu sempre bato na tecla que cinema é divertimento, você paga o seu ingresso, aluga o seu filme ou compra o seu DVD pirata para assistir algo que vai lhe proporcionar uma experiência de sentimentos tão inusitada que você não conseguirá nunca se livrar deste vício. E tem mais, a cada inovação tecnológica, a cada dia que passa, os filmes proporcionam uma realidade que só era possível ser vista em nossos sonhos. Um grande diretor desta nova geração que usa e abusa das novas tecnologias cinematográficas é Zack Znyder, só de falar que ele dirigiu 300, Watchmen e Madrugada dos Mortos já o deixaria naquele patamar de que todos os filmes dele precisam ser vistos. Pois bem, Sucker Punch – Mundo Surreal é o mais novo projeto de Zack, a grande diferença deste filme é que ele não só pirou no jeito de fazer o filme, como pirou também no roteiro que é de sua autoria.


Após a morte de sua mãe, Babydool (Emily Browning) e sua irmãzinha são ameaçadas pelo seu padrasto, na tentativa de defesa, Babydool acaba matando a sua irmã acidentalmente e como conseqüência é levada para um hospício onde em cinco dias sofrerá uma lobotomia e não se lembrará de mais nada.


A imaginação de Babydool transformará a sua realidade numa trilha de fantasia e vingança que a libertará de seu destino cruel. Para a sua salvação, ela precisará encontrar cinco objetos; mapa, faca, isqueiro, chave e um mistério. O caminho para encontrar estes objetos misturará passado, presente e futuro com muitos monstros, armas e ação. Baby não fará tudo sozinha, ela contará com a ajuda de outras pacientes do hospício e de um anjo, que como ela mesma diz no começo do filme “eles aparecem nas mais inusitadas formas para nos ajudar e nos dar forças”.



Lindas mulheres contra zumbis, dragões e robots assassinos são algumas das loucuras que brotaram na cabeça de Zack Znyder, independente do apelo visual e das pirações, o filme é um soco na nossa percepção de compreensão e sensação de controle dos personagens e história. No filme, assim como nos sonhos, sempre acontece algo que não esperamos...


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