terça-feira, 9 de agosto de 2011

Capitão América – O Primeiro Vingador

Me perdoem os idiotas que acham o Capitão América um herói babaca, ele pode se vestir com as cores e bandeira dos EUA mas os seus ideais estão muito acima do senhor capitalismo. Steve Rogers é um herói no coração, a sua alma pura é a verdadeira arma contra o mal, estar do lado certo é sempre uma questão de opinião, mas estar do lado do bem é algo digno demais, uma escolha capaz de dar forças para lutar contra os maiores vilões do mundo.

Nosso herói nem sempre foi um bandeiroso de escudo no braço. Durante a Segunda Guerra Mundial, Steve Rogers (Chris Evans) olhava para os seus amigos e país indo lutar na guerra e alimentava a idéia de ajudá-los, mas como sempre foi franzinho e muito doente, ele era sempre reprovado nos testes médicos. Em uma ocasião, um cientista alemão refugiado nos EUA enxerga o bom homem atrás do corpo de franguinho e o acha perfeito para o teste de sua invenção, o soro do super soldado.



Após muitos treinamentos comandados pelo General Phillips (Tommy Lee Jones) e Peggy Carter (Hayley Atwell), Steve Rogers é finalmente o escolhido para ser o primeiro super soldado. Após a aplicação do soro, um espião nazista assassina o cientista e torna Steve o único beneficiado pelo soro. Agora com músculos e sendo o único super soldado americano, Rogers se torna um produto publicitário, a sua missão é somente arrecadar mais fundos para financiar a guerra. Durante uma apresentação para soldados no front, ele descobre que o seu amigo de infância, Bucky Barnes, foi capturado pela Hydra, uma organização secreta nazista. Desobedecendo todas as ordens, Steve se torna pela primeira vez o herói pelo qual foi criado e parte em busca de seu amigo. Sozinho ele liberta Bucky e outros prisioneiros, porém, ele descobre que possuí um nêmesis, o nazista Caveira Vermelha (Hugo Weaving), outro beneficiado pelo super soro.


Após esta missão, Capitão América deixará de ser somente um símbolo publicitário e se tornará o significado vivo da liberdade, honra e heroísmo. Sua vontade de seguir os seus ideais só não será maior do que os seus sacrifícios. O diretor Joe Johnston tomou muito cuidado de inserir o personagem de uma forma que enalteça o lado herói, em nenhum momento o filme é americano demais ou faz apologia a guerra, mortes ou capitalismo. Podem assistir com segurança pois não existe nenhuma lavagem cerebral americana.



Um comentário:

  1. Olha lá, hein, Jack...vc não é o primeiro a dizer que não rola a lavagem cerebral...mas fiquei curiosa, vou ver!!
    Bju

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