Alguns filmes tentam brincar com a minha capacidade de dedução. Não que eu seja um Sherlock Holmes, mas obviamente quando a solução do labirinto psicológico - que eles acham que colocaram a gente – é solucionada no meio do filme, o restante serve para comprovar que a verdade não era o que você imaginava.
Claro que comecei o texto falando isso porque A Casa dos Sonhos se encaixa perfeitamente neste perfil. Se fosse um filme com atores ruins eu entenderia perfeitamente e, talvez, seria mais paciente e benevolente nos meus comentários. Vamos ao filme:
Will Atenton (Daniel Craig) é um editor que resolve abandonar o seu trabalho para ficar mais tempo com a sua família na casa recém-comprada e escrever um livro. Não demora para que fatos estranhos sejam percebidos por Will e sua mulher, Elisabeth (Rachel Weisz). Homens rondando a casa, polícia que não faz nada, vizinhos estranhos e finalmente um ritual macabro no porão feito por adolescentes emos. Will então descobre que, naquela mesma casa, um pai de família, chamado Peter Ward, matou a mulher e suas duas filhas e após os assassinatos foi considerado louco e preso num sanatório para ser solto depois de um tempo por falta de provas.
Temendo pelo pior, Will vai atrás de respostas e o que ele encontra não o agrada em nada e ainda por cima transporta o filme para uma linha previsível. Will e Peter Ward na verdade são a mesma pessoa, Peter criou em sua mente uma nova personalidade porque não acreditava que ele tinha matado a sua família.
Para resolver todo este mistério e chegar logo no final óbvio, uma vizinha bem bonitinha (Naomi Watts), tenta ajudar Ward por não acreditar em sua culpa. Mas será que os dois vão conseguir resolver toda essa trama e finalmente trazer paz para a família Ward?
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