terça-feira, 3 de abril de 2012

A Inquilina


Hilary Swank e Jeffrey Dean Morgan na tela. Não, não é mais uma reprise de ‘P.S.Eu te amo’! Pelo contrário, a história em questão está longe do romance água com açúcar e promete tirar o seu sono. Se ela vai conseguir manter você ligado, isso você só saberá no final...

Hilary é Juliet, uma jovem médica bem sucedida e meiga que acaba de terminar com o namorado, com quem dividia o apartamento. Ela coloca um anúncio no quadro de avisos no hospital e, de repente, cai do céu um imóvel belíssimo, num prédio antigo, e por um precinho bem camarada. Mas como isso acontece? O senhorio, praticamente um anjo caído dos seus é Max, interpretado pelo Dean Morgan, dono do edifício. Um homem jovem e solteiro, que vive pra cuidar do avô.



Logo Max se mostra um vizinho extremamente solícito, do tipo que sempre tem uma xícara de açúcar para Dora, espaço no freezer e etc. Juliet, carente, acaba se deixando levar pela cara de bonzinho do moço e se rende aos seus gracejos. Mas ainda ama o ex, então agradece o ombro e o resto amigo do vizinho, mas o dispensa. Para o seu azar, estranhos acontecimentos começam a partir daí. Ela passa a perder a hora todos os dias. Ouve estalos e passos por toda a casa. Acha que vai enlouquecer, até que perceber que não está sozinha (se é que algum dia esteve).

Com um enredo bem costurado, apesar de pouco original, o filme parace não ter erro. Ainda mais com um elenco Hollywoodiano. No entanto, faltou experiência ao diretor finlandês Antti Jokinen em seu primeiro longa. A ideia de misturar o presente com flashes do passado foi boa no começo, mas teve medo de explorar mais o recurso. A fotografia é bonita, mas faltou ousar mais na trilha sonora. Enfim, faltou o frio na barriga. Você vai bocejar e nem vai perder o sono, mas não é o pior filme de todos. Pra um sábado sem sono e sem outra opção na TV, vale a pena.



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