sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge


Eis que finalmente chegou aos cinemas a terceira parte do Batman de Christopher Nolan. Tá certo que resolvi postar com um pouco de atraso no blog, culpa dos outros filmes que estavam na frente para receber a minha humilde opinião. Mas calma, obviamente eu assisti ao filme na estreia e quero começar o texto parabenizando os nerds do shopping Santa Cruz que se comportaram muito bem, igual quando assisti Os Vingadores.

Faço questão de dizer que é o Batman de Nolan pois nos três filmes ele tentou dar a sua visão realista ao personagem, inclusive alterando um ponto essencial dos quadrinhos. O Batman de Nolan sofre por amor enquanto o homem morcego dos quadrinhos dedica sua vida à justiça e ao altruísmo. Se até o morcegão pode ficar deprimido por amor e não querer mais saber de ser o herói de Gotham City por que eu não posso ficar quieto na minha quando sofro dos mesmos sintomas?

Voltando ao filme e partindo para o resumo. Passado alguns breves anos após o desfecho do segundo filme, Gotham City é um lugar muito mais calmo e sem a presença de Batman (Christian Bale), que se escondeu após fingir ter matado Harvey Dent para omitir o fato do promotor ter se transformado no Duas Caras.   
Como Gotham nunca está em paz, um novo vilão começa a arquitetar um plano maléfico para a cidade, Bane (Tom Hardy), o ser misterioso de voz enigmática possuí força, intelecto e maldade na alma para destruir Gotham e seu protetor e, ainda por cima, tentar dar uma aula de socialismo através de suas ações.
A parada dura vai fazer Batman voltar à ativa, antigos aliados como Lucius Fox (Morgan Freeman), comissário Gordan (Gary Oldman) e o mordomo Alfred (Michael Cane) estarão ao lado do morcegão. Novos e essenciais personagens entram na trama como a mulher-gato (Anne Hathaway) e o policial novato John Blake (Joseph Gordon-Levitt). Todos participam ativamente da história e ajudam a aumentar os enigmas.  Falar mais seria spoiller, então prefiro ficar quieto nesta crítica e preservar o filme.  
Esta terceira parte encerra o ciclo Nolan com brilhantismo e não deixa espaço para críticas negativas. Alguns pontos de atenção podem ser feitos no roteiro e, em determinados cortes, mas nada que atrapalhe a excelente impressão que fica ao final do filme. Para a conclusão me convencer do brilhantismo de Nolan, o próximo filme tem que partir do ponto que acaba este, seguindo todas as possibilidades abertas, ou seja, nada de inventarem de fazerem um reboot como no Homem- Aranha. 

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