Eu bem que poderia escrever algo sobre como o livro On The Road
influenciou toda uma geração e tentar fazer uma crítica literária sobre Jack
Kerouac e sua trupe de escritores boêmios espontâneos, porém, prefiro focar nas
experiências de vida adquiridas ao ler o livro ou assistir ao filme.
Na Estrada para mim é um filme/livro de conhecimentos. Ao longo da vida
conhecemos pessoas que mudam o nosso jeito de pensar e agir. Criamos um mundo
perfeito onde elas nunca nos desapontam ou magoam, nublando a verdadeira
realidade. Inevitavelmente as experiências vividas somam algo, mesmo quando são
negativas, aliás, as vezes aprendemos mais com os erros do que com os acertos. Viver
é arder de emoções boas e ruins, o importante é vive-las.
O filme de Walter Salles é bem fiel ao livro, inclusive os nomes dos
personagens são dos manuscritos originais de Kerouac. Aventuras, descobertas,
bebedeiras e outras coisitas mais que Jack Kerouac, Neal Cassady e companhia
aprontaram foram muito bem repassados para a telona, tudo isso com uma trilha
sonora impecável (difícil eu elogiar trilhas nos meus textos).
Tudo começa após a morte do pai de Sal Paradise/Kerouac, interpretado
por Sam Riley. O jovem escritor busca inspiração para escrever seu primeiro livro
e acha que o vagabundo mulherengo Dean Moriarty/Cassady (Garret Hedlund) pode
ser a sua fonte de inspiração.
Enquanto segue Moriarty, quase como um coadjuvante, Sal Paradise percebe
como viver na estrada te possibilita descobrir e refletir sobre a vida.
Inevitavelmente ele descobre também o quanto Moriarty era um aproveitador e egoísta,
mas vou parar por aqui antes que me xinguem por contar quase tudo.
Se eu posso servir de exemplo para algo, continue a ler as próximas
palavras, senão pare por aqui. Viva a vida do melhor jeito possível, cada um
tem o seu gosto e suas vontades, identifique o que te faz feliz e corra atrás,
viva intensamente ao máximo todas as ótimas sensações, mesmo que seja viajar
sozinho para a Guatemala!
Sua crítica ficou melhor que o filme! rs. Abração.
ResponderExcluirahhaha valeu, Rubinho!!!
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