quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Dredd


Antes de tudo, esqueça a primeira adaptação cinematográfica de 1995 com Sylvester Stallone. Este é o verdadeiro Dredd dos quadrinhos, um policial do futuro que prende, julga, executa e, ainda por cima, mantém o visual ameaçador sem nunca mostrar o rosto por de trás da máscara.

A estética acaba tornando-se uma vertente muito contemplada neste filme, ela cria uma sensação futurista além de mostrar tiros e mortes de um jeito inovador, deixando a trama muito mais cruel e praticando a vontade da dama da justiça do jeito mais sangrento possível.  

O filme passa-se num futuro não muito distante, quando a população vive em grandes cidades superlotadas vigiadas somente pelos juízes. Dredd (Karl Urban) é o juiz mais barra pesada de Mega City – Um e, por isso, o mais indicado para avaliar a novata sensitiva Anderson (Olivia Thirlby) em seu primeiro dia de trabalho.
O que a dupla de juízes não esperava, é que uma de suas investigações os levariam ao complexo Peach Trees, comandado pela má elementa Ma-Ma.  A bandidona não fica nada contente quando descobre os dois fuçando no seu prédio e resolve matá-los, ela só não contava que isso seria praticamente impossível (frase manjada de fim de sinopse).    
O visual e o jeitão Dredd estão bem representados por Karl Urban. A história parece uma mistura do primeiro Duro de Matar com o excelente The Raid, algo como uma versão do futuro dos ataques em prédios. A justificativa para a câmera lenta é uma droga futurista, usada para desacelerar a percepção do tempo em 1segundo, uma boa desculpa, mas um tanto usada em excesso. No final das contas é um bom filme de ação, que não deixa um ar de decepção ao final. Até assistirei se tiver uma sequência. 

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