A verdade está lá fora. Desde os tempos de Arquivo X novas teorias de conspirações brotam a cada dia. A internet fez esse tipo de conversa ganhar muita força, além de trazer uma grande dose de paranoia. O ataque as Torres Gêmeas também viraram alvo de rumores que questionavam tudo, até mesmo os verdadeiros culpados. A Hora Mais Escura, novo filme da diretora Kathryn Bigelow (Guerra ao Terror), ignora qualquer suposição e mostra como se deu a caçada a Osama Bin Laden até o momento de sua morte.
Mesmo sendo o homem mais procurado do mundo, a inteligência americana
precisou de 10 anos para achar o principal responsável pelo atentado de 11/09.
O filme é inteiramente focado nas ações da CIA, mas aproveita para mostrar como
essa caçada sugou milhões de dólares do governo americano e expõe ainda a
crueldade dos interrogatórios que os suspeitos passavam.
A história gira em torno de Maya (Jessica Chastain), uma agente novata
da CIA que é enviada ao Paquistão para ajudar na captura de Bin Laden. Sua
rotina de trabalho é assistir torturas de prisioneiros, vídeos com informações
e checar todas as pistas que chegam. Ela acaba descobrindo um mensageiro muito
importante chamado Abu Ahmed, o problema é que ninguém sabe informar onde ele
está.
Depois de pesquisar muito ela acredita veemente que Abu Ahmed pode ser o elo até Bin Laden. Após penar muito, ela consegue convencer o seu chefe a mobilizar equipe e recursos para ir atrás do mensageiro, que após ser localizado, comprova que Maya estava certa.
A Hora Mais Escura foca muito mais nos bastidores da caçada do que na ação em si. Mostra como as questões políticas e burocráticas atrapalharam e adiaram ao máximo a captura/morte de Bin Laden. Jessica Chastain tem uma atuação boa que justifica a sua indicação ao Oscar. Ela carrega na frieza e foco que a sua personagem precisou para cumprir a sua parte na missão (se é que ela existiu). O filme em si é bacana, ele te prende do início ao fim, pena que nunca saberemos se é verdade ou ficção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário