Os filmes da Marvel abrangem um plano para o cinema muito maior que
os filmes da DC. Alguns podem ser de qualidades duvidosas, mas as
histórias são quase sempre interligadas, o que torna possível pensar num
universo só, quase como nos gibis.
Este segundo filme solo do Wolverine é mais uma prova disso. A
história começa logo após os acontecimentos do terceiro filme dos X-Men e interliga com o próximo filme, X-Men – Dias de um Futuro Esquecido. Certeza que daqui a pouco os filmes da DC também terão este planejamento maior….um pouco tardio…mas terão.
Em Wolverine – Imortal, Logan (Hugh Jackman) sofre as
consequências de seus atos vivendo isolado. Numa de suas poucas visitas a
civilização, ele é contatado por Yukio que afirma trabalhar para um
antigo amigo de Wolverine chamado Yashida. A garota conta que seu mestre
está morrendo e que seu último desejo é retribuir um favor do passado a
Logan. Depois deste argumento tão sentimental, o baixinho peludo topa
viajar ao Japão.
Chegando ao país, Yashida oferece o fim da imortalidade a Logan, para
que ele possa finalmente descansar em paz após tantos anos de mortes,
dores e sofrimento. Obviamente ele recusa e antes que possa mudar de
ideia, o patriarca Yashida acaba falecendo. Os problemas de Logan
começam no funeral quando a herdeira do clã, Mariko, é atacada pela
Yakuza e seus poderes começam a falhar. Mesmo não estando 100%, ele
consegue salvar a mulher, mas percebe que entrou numa disputa pelo
poder, onde o menor descuido o deixará fatiado pelas lâminas dos ninjas e
samurais inimigos.
Wolverine pode ser um dos personagens mais violentos e marrentos da
Marvel, mas suas histórias no cinema sempre mostram seu lado romântico.
Seja por Jean Grey, Raposa Prateada ou Mariko, o baixinho peludo tá
sempre atrás de um rabo de saia. Talvez seja por isso que eu gosto tanto
dele!
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Velozes & Furiosos 6
A franquia Velozes & Furiosos já passou por tantas reviravoltas que eu não me surpreenderia se eles impedissem uma invasão alienígena ou uma horda de zumbis em algum futuro filme da série. A turminha dos carros tunados já foram bandidos, Robin hoods e, agora, se tornaram os consultores da polícia. Isso sem contar os personagens que morreram e voltaram. Esta sexta parte chega para contar os porquês de possíveis falhas na “mitologia” e criar brechas para mais continuações. Sim, você leu corretamente…teremos novos filmes em breve.
O filme mostra os pilotos curtindo a vida com o dinheiro que ganharam do assalto no Rio de Janeiro (Quinto filme). Só que morar num lugar paradisíaco sem ninguém enchendo o seu saco não é o bastante para os renegados que desejam retornar aos Estados Unidos, seu verdadeiro lar.
Num belo dia ensolarado, o agente Luke Hobbs (Dwayne Johnson) bate a porta de Dominic Toretto (Vin Diesel) oferecendo anistia pelos crimes cometidos caso ele e sua equipe ajudem a capturar o criminoso Owen Shaw (Luke Evans), um ex-agente das Forças-Especiais da Inglaterra. Apesar de recusar a oferta de imediato, Dom é surpreendido por Hobbs quando ele conta que Letty (Michelle Rodriguez) está viva e trabalhando para Shaw…..uauuuu
Obviamente que o careca aceita depois dos argumentos expostos, mas claro que ele não vai sozinho na missão e leva O´conner (Paul Walker), Roman (Tyrese Gibson), Tej (Ludacris), Han (Sung Kang) e Gisele (Gal Gadot) para ajudá-lo.
É na cena pós-créditos que percebemos todas as intenções dos produtores, roteiristas e etc. Ela deixa claramente a mensagem que este é um filme intermediário para algo maior. Pena que não seja algo que leve ao final da franquia….
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terça-feira, 20 de agosto de 2013
Círculo de Fogo
Eu sempre achei que os monstros gigantes mereciam uma categoria própria quando catalogamos filmes. Não que todos sejam ótimos exemplos cinematográficos, mas, certamente são experiências inesquecíveis. Esta singular classe já nos presenteou com filmes bizonhos como Anaconda e Mega Shark até os ótimos King Kong (todas as versões), Cloverfield e agora com o recém-chegado, Círculo de Fogo.
Inspirado numa grande gama de cultura pop, que abrange desde os seriados japoneses (Changeman, Jaspion e etc) até as histórias de alguns jogos de vídeo games, o novo filme de Guillermo Del Toro supera todas as expectativas e reforça a crença que nada é impossível nas telonas.
A história não tem muito segredo, só não pode ser muito levada a sério. Em 2013 (será que ainda pode acontecer?) uma misteriosa fenda no Pacífico começa a liberar monstros de outra dimensão, apelidados carinhosamente de Kaijus. Para combater este terrível mal, as nações se unem e criam os Jaegers, robôs enormes tripulados por dois humanos que são respectivamente conectados mentalmente.
Só que depois de anos vencendo a maioria das batalhas, os humanos começam a perder a guerra quando os Kaijus evoluem e destroem quase todos os Jaegers.
Com a eminente extinção da humanidade, Stacker Pentecost (Idris Elba), o líder dos robôs gigantes, cria um plano suicida de levar milhões de tonelada de dinamite para explodir o portal dos monstros. Só que mesmo reunindo os últimos Jaegers restantes, faltarão pilotos. Stacker então terá que a recorrer a um velho conhecido e uma novata para salvar o dia, ou melhor, todo o nosso futuro.
Empolgante e contagiante. Estas são as duas palavras que vem do minuto inicial ao minuto final. Uma história ajeitada, com alívios cômicos, ação bem feita, trilha sonora de primeira só poderia se tornar um ótimo filme nas mãos de Guillermo Del Toro. Esse diretor mexicano é realmente f..
Obs: Ceninha após o letreiro..
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domingo, 11 de agosto de 2013
Red 2 – Aposentados e Ainda mais Perigosos
Juro que eu
não sei como o Clark Kent consegue ser jornalista e super-herói ao mesmo tempo.
Eu ganhei o ingresso para assistir a pré-estreia de Red 2 – Aposentados e Ainda
mais Perigosos e precisei de 3 dias para escrever este texto. Horas extras,
releases, notas, follows e clientes chatos ocupam demais o tempo de um
jornalista na vida real, não sei como continuar com essa identidade secreta de
crítico de cinema sem ficar com olheiras e cansaço infinito. Chega de desabafar
e vamos ao filme, porque o grande problema será quando eu descobrir a minha
kryptonita.
Red 2 –
Aposentados e Ainda mais Perigosos é uma das raras sequências do cinema atual
que mantêm o nível bom do primeiro filme. Isto,é claro, se você gostar de uma
história recheada de ação, piadas e cenas
impossíveis onde os heróis são capazes de tudo para salvar o dia. Bem
Hollywood, não?
O filme
começa mostrando o casal Frank Moses (Bruce Willis) e Sarah (Mary- Louise
Parker) tentando levar uma vida normal e pacata após os acontecimentos do filme
anterior. Marvin (John Malkovich) procura Frank dizendo que está sendo seguido
após alguns documentos secretos terem vazado na internet, e pede que ele o
ajude a descobrir o que está acontecendo. Só que Frank quer curtir a sua
aposentadoria e não dá bola para o doidão. Resultado? Marvin acaba morrendo
numa explosão misteriosa.
Só que no
mundo da espionagem, fingir a própria morte é um golpe muito usado, e, logo,
descobrimos que ele foi usado mais uma vez por Marvin. Para salvar a sua vida e
de sua namorada, Frank resolve ajudar o seu amigo e embarca numa trama que
envolve espiãs russas (Catherine Zeta-Jones), antigos aliados (Helen Mirren),
novos inimigos (Lee Byung - Hung), cientista pirado (Anthony Hopkins) e uma
misteriosa operação chamada NightShade.
O elenco é
realmente de um calibre elevado. Assistir estes atores mais velhos realizando
cenas impossíveis acaba sendo muito bacana. Idade não significa nada quando se
tem classe, charme e olhar de paranóico (Malkovich). Que venha o terceiro
filme!
O Cavaleiro Solitário
A cada dia
que passa eu reforço a minha teoria que críticas de filmes e resultados de
bilheteria não podem ser levados a sério. John Carter, Batalha dos Mares e,
agora, Cavaleiro Solitário, são os últimos filmes que foram escorraçados pela
mídia e tiveram uma baixa audiência, mesmo sendo ótimos. Mas qual lição devemos
aprender sobre isto? Simples. Nunca leve em consideração a opinião dos outros
na hora sagrada de escolher um filme para assistir. Anotem essa no caderninho e
vamos ao restante do texto.
Inspirado na
antiga série de televisão de mesmo nome, o Cavaleiro Solitário é ou era a nova
aposta da Disney em criar uma franquia no estilo Piratas do Caribe. Quiseram
tanto que ela seguisse os mesmos passos, que foram chamados o diretor Gore
Verbinski, o produtor Jerry Bruckheimer e Jack Sparrow…ops…Johnny Deep. Enfim,
saem as águas do Caribe e entram as cidades, ferrovias, índios, cavalaria e
desertos do velho-oeste americano.
O Cavaleiro
Solitário se passa em 1869 na cidade do Texas. A história começa com uma
empresa de ferrovia tentando realizar um enforcamento para comemorar as novas
expansões da linha férrea. O bandido a ser enforcado é o temível Butch
Cavendish, comedor de corações. No mesmo trem que trás o criminoso, estão Tonto
(deep), um índio que busca vingança contra antigos inimigos e John Reid ( Armie
Hammer/ clone de Christoper Lambert), que retorna à cidade com um senso de
justiça onde não há necessidade para armas, ou seja, virou advogado.
Cavendish
consegue escapar com a ajuda do seu bando e desaparece deixando poucos rastros.
John reencontra seu irmão xerife e, juntos com outros oficias, partem para
caçar o bandido. Mas as coisas não saem como o esperado e todos são mortos numa
emboscada. Tonto, que também estava à procura do bandido, encontra os oficiais
mortos e após os sinais dos espíritos ele consegue reviver John para que ele
possa fazer justiça e ajudar as pessoas de bem.
O filme é bem
comprido (149 minutos). Ele tem algumas reviravoltas óbvias na trama, muitas
cenas de ação e excessivas piadinhas. Só que tudo passa tão rápido e de um
jeito nada cansativo. Sabe aquele sentimento de quando voltamos das férias e
falamos “pô, todos os dias foram ótimos, mas passaram tão rápidos”? É
exatamente assim que me senti após o filme. Como eu quero ver uma continuação
deste filme, vou contradizer o primeiro parágrafo do texto… Assistam o filme!
Quem sabe uma bilheteria boa consiga se sobressair sobre as opiniões ruins e
engatilhar uma sequência.
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Meu Namorado é um Zumbi
Dizem que o
amor supera todas as barreiras e vence qualquer obstáculo. Ultimamente eu estou
meio reticente sobre este assunto, mas vejo que muitas pessoas estão
acreditando e buscando este tipo de felicidade para si. Sendo um tema tão
atrativo e tão do cotidiano, ele acaba sendo abordado em milhares de filmes e
livros e, algumas vezes, por ambos.
Meu Namorado
é um Zumbi é mais um exemplo literário bem sucedido que vai parar nas telonas.
Apostando na originalidade do tema, a história escrita por Isaac Marion mostra
que o amor pode ser a fonte de salvação até mesmo para uma praga zumbi…
realmente a criatividade não tem limites… menos dos tradutores, que não
mantiveram o titulo do livro que se chama “Sangue Quente”.
O filme é
inteiro narrado por R (Nicholas Hoult), um zumbi sem memória e bem humorado que
mora num aeroporto. Enquanto R vive sua rotina de grunhidos e procura por carne
viva, os humanos remanescentes são liderados pelo Coronel Grigio (John
Malkovich). Entre os vivos estão sua filha Julie (Teresa Palmer) e seu
respectivo namorado, Perry (Dave Franco).
Durante uma
tentativa de buscar suprimentos, a equipe de Julie e Perry sofre um ataque
realizado por R e outros zumbis. Só que paixão a primeira vista também acontece
entre os mortos-vivos e R acaba salvando Julie de um final fatídico, igual ao
de Perry.
Escondendo a
humana em sua casa/avião, o simpático zumbi desenvolve seu sentimento pela
garota. A cada momento que passam juntos o corpo de R também começa a sofrer
mudanças e indicar que existe uma possível cura para quase todos os malditos
comedores de cérebros.
Será que existe algum termo médico para pessoas que se relacionam com mortos-vivos? Não sei, mas existe tanta bizarrice no mundo que eu não me surpreenderia se rolasse esse tipo de coisa. Cada um com a sua loucura.
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