A cada dia
que passa eu reforço a minha teoria que críticas de filmes e resultados de
bilheteria não podem ser levados a sério. John Carter, Batalha dos Mares e,
agora, Cavaleiro Solitário, são os últimos filmes que foram escorraçados pela
mídia e tiveram uma baixa audiência, mesmo sendo ótimos. Mas qual lição devemos
aprender sobre isto? Simples. Nunca leve em consideração a opinião dos outros
na hora sagrada de escolher um filme para assistir. Anotem essa no caderninho e
vamos ao restante do texto.
Inspirado na
antiga série de televisão de mesmo nome, o Cavaleiro Solitário é ou era a nova
aposta da Disney em criar uma franquia no estilo Piratas do Caribe. Quiseram
tanto que ela seguisse os mesmos passos, que foram chamados o diretor Gore
Verbinski, o produtor Jerry Bruckheimer e Jack Sparrow…ops…Johnny Deep. Enfim,
saem as águas do Caribe e entram as cidades, ferrovias, índios, cavalaria e
desertos do velho-oeste americano.
O Cavaleiro
Solitário se passa em 1869 na cidade do Texas. A história começa com uma
empresa de ferrovia tentando realizar um enforcamento para comemorar as novas
expansões da linha férrea. O bandido a ser enforcado é o temível Butch
Cavendish, comedor de corações. No mesmo trem que trás o criminoso, estão Tonto
(deep), um índio que busca vingança contra antigos inimigos e John Reid ( Armie
Hammer/ clone de Christoper Lambert), que retorna à cidade com um senso de
justiça onde não há necessidade para armas, ou seja, virou advogado.
Cavendish
consegue escapar com a ajuda do seu bando e desaparece deixando poucos rastros.
John reencontra seu irmão xerife e, juntos com outros oficias, partem para
caçar o bandido. Mas as coisas não saem como o esperado e todos são mortos numa
emboscada. Tonto, que também estava à procura do bandido, encontra os oficiais
mortos e após os sinais dos espíritos ele consegue reviver John para que ele
possa fazer justiça e ajudar as pessoas de bem.
O filme é bem
comprido (149 minutos). Ele tem algumas reviravoltas óbvias na trama, muitas
cenas de ação e excessivas piadinhas. Só que tudo passa tão rápido e de um
jeito nada cansativo. Sabe aquele sentimento de quando voltamos das férias e
falamos “pô, todos os dias foram ótimos, mas passaram tão rápidos”? É
exatamente assim que me senti após o filme. Como eu quero ver uma continuação
deste filme, vou contradizer o primeiro parágrafo do texto… Assistam o filme!
Quem sabe uma bilheteria boa consiga se sobressair sobre as opiniões ruins e
engatilhar uma sequência.
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