domingo, 11 de agosto de 2013

O Cavaleiro Solitário


A cada dia que passa eu reforço a minha teoria que críticas de filmes e resultados de bilheteria não podem ser levados a sério. John Carter, Batalha dos Mares e, agora, Cavaleiro Solitário, são os últimos filmes que foram escorraçados pela mídia e tiveram uma baixa audiência, mesmo sendo ótimos. Mas qual lição devemos aprender sobre isto? Simples. Nunca leve em consideração a opinião dos outros na hora sagrada de escolher um filme para assistir. Anotem essa no caderninho e vamos ao restante do texto.

Inspirado na antiga série de televisão de mesmo nome, o Cavaleiro Solitário é ou era a nova aposta da Disney em criar uma franquia no estilo Piratas do Caribe. Quiseram tanto que ela seguisse os mesmos passos, que foram chamados o diretor Gore Verbinski, o produtor Jerry Bruckheimer e Jack Sparrow…ops…Johnny Deep. Enfim, saem as águas do Caribe e entram as cidades, ferrovias, índios, cavalaria e desertos do velho-oeste americano.

O Cavaleiro Solitário se passa em 1869 na cidade do Texas. A história começa com uma empresa de ferrovia tentando realizar um enforcamento para comemorar as novas expansões da linha férrea. O bandido a ser enforcado é o temível Butch Cavendish, comedor de corações. No mesmo trem que trás o criminoso, estão Tonto (deep), um índio que busca vingança contra antigos inimigos e John Reid (Armie Hammer/ clone de Christoper Lambert), que retorna à cidade com um senso de justiça onde não há necessidade para armas, ou seja, virou advogado.


Cavendish consegue escapar com a ajuda do seu bando e desaparece deixando poucos rastros. John reencontra seu irmão xerife e, juntos com outros oficias, partem para caçar o bandido. Mas as coisas não saem como o esperado e todos são mortos numa emboscada. Tonto, que também estava à procura do bandido, encontra os oficiais mortos e após os sinais dos espíritos ele consegue reviver John para que ele possa fazer justiça e ajudar as pessoas de bem.



O filme é bem comprido (149 minutos). Ele tem algumas reviravoltas óbvias na trama, muitas cenas de ação e excessivas piadinhas. Só que tudo passa tão rápido e de um jeito nada cansativo. Sabe aquele sentimento de quando voltamos das férias e falamos “pô, todos os dias foram ótimos, mas passaram tão rápidos”? É exatamente assim que me senti após o filme. Como eu quero ver uma continuação deste filme, vou contradizer o primeiro parágrafo do texto… Assistam o filme! Quem sabe uma bilheteria boa consiga se sobressair sobre as opiniões ruins e engatilhar uma sequência.

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