Histórias curiosas e filmes que
não tenho expectativas é quase sempre uma combinação que acaba me agradando
muito. Por este motivo, muitos destes filmes acabam entrando aqui no MDZ. Seguindo
a lógica, Cães de Guerra é um destes casos. Obviamente. Senão eu não teria
feito este prefácio...
Vale a pena começar o resumo falando logo de cara que esta é uma história baseada em fatos reais. Eu pesquisei. É fato. Um dos manos até aparece no filme. Ops. Acho que agora estou me adiantando. Voltando...
David Packouz (Miles Teller) é um
massagista empreendedor que vive na pindaíba. No velório de um colega ele
reencontra seu melhor amigo da adolescência, Efraim Diveroli (Jonah Hill). Entre
um baseado e outro, Diveroli conta que ganha dinheiro vendendo armas para o
governo americano através de pequenos contratos que servem para abastecer o
exército durante a Guerra do Iraque.
Querendo ganhar mais dinheiro,
Efraim convida David para ser seu sócio. Mesmo com medo da reação de sua mulher,
David aceita se juntar ao amigo. Aceita naquelas. David mente na cara dura da
esposa (que inclusive está grávida).
Um dos primeiros trabalhos da
dupla é entregar pessoalmente um armamento no meio da Guerra. Mesmo passando por
vários perrengues, os dois conseguem entregar a mercadoria em pleno “triângulo
da morte” e isto faz com que seu reconhecimento cresça.
Com a notoriedade e a chegada de
novos negócios, a ambição também aumenta. Os dois tentam mudar seu jeito de
trabalho e partem para conseguir contratos grandes (normalmente destinados às
bilionárias empresas de armamento). Não precisa ser nenhum Sherlock para prever
que isso não podia dar certo.
Sendo um pouco repetitivo, o
filme surpreende. Mesmo sendo dirigido pelo Todd Philips (Se Beber Não Case),
ele consegue ter a medida certa de piadas com seriedade. Talvez ajude muito também
a história ser absurdamente real.
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