sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Californication

Sempre quis começar um texto dizendo que a vida é como um filme. Tem os protagonistas, os coadjuvantes, de vez em quando a gente exagera nos excessos e fica torcendo para o roteirista ser bom para no fim dar tudo certo.
O que de certa forma eu acho que acabei de fazer.

Em dezembro, chegou ao serviço de streaming Netflix uma enxurrada de série que diferente da maioria das pessoas eu provavelmente não verei. Junto com elas, chegou também Californication uma série que diferente de mim, a maioria das pessoas provavelmente não verá.

O protagonista é Hank Moody, um escritor tentando recuperar o controle de sua vida, mas sem exatamente saber como (mais ou menos como todos nós) enquanto busca reconquistar o coração da mulher de sua vida (como quase todos nós?)

A série chegou a sete temporadas se equilibrando em uma fina linha entre comédia e drama, sempre com capítulos de mais ou menos meia-hora, que reservaram situações como um sequestro por engano, a prisão do protagonista, vários momentos de romance e muitos diálogos inspirados.

Isso tudo sem deixar de mostrar que Hank provavelmente é um grande canalha, mas está encarando o desafio de ser uma versão melhor de si. E quem não gosta de uma boa história de recuperação?

Californication não é a série mais popular de seus dias, nem a melhor. Mas é a minha favorita.

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