Filmes que misturam ficção científica com terror precisam de alguns elementos pré-definidos para conseguir atingir o público de um jeito positivo. Eu enxergo duas características imprescindíveis, um monstro que realmente assuste e um roteiro impossível com uma pontada de realidade, pois a realidade é o que traz o medo e o horror...oh o horror.
O filme acompanha um casal de cientistas (Adrien Brody e Sarah Polley) que realizam combinações genéticas entre animais para descobrir curas para as grandes doenças. Depois de alguns avanços, eles resolvem testar a técnica deles com genes humanos sem ninguém saber, brincam de Deus em pleno século XXI, sempre justificando como algo sendo feito para o bem da humanidade. Nesta criação estranha, nasce um ser meio humano e meio animal, chamada de Dren. Enquanto o personagem de Brody tenta matar a criatura, a sua mulher começa a sentir afeto e cria Dren como uma filha, e como as mulheres sempre querem impor as suas vontades, o banana do marido segue com esta loucura mesmo sabendo que está tudo errado.
Com o tempo passando, a criatura vai crescendo e evoluindo, logo o laboratório não se torna um lugar seguro para escondê-la, obrigando o casal a se mudar para um sítio. É claro que o óbvio começa a acontecer, tanto o casal como a criatura começam a mostrar alguns sentimentos e instintos básicos dos humanos, e nem sempre isto traz resultados bons.
Este filme me lembrou um pouco A Experiência, alguns elementos são bem parecidos, desde a necessidade sexual da personagem até os momentos em que ela se parecia tão humana que ficamos com dó. É um filme justo, ele entrega o que procuramos e não engana, seus pontos altos colaboram com a necessidade de assistir coisas bizarras e nojentas.
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