segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Retrato de Dorian Gray

Prazer não significa felicidade

Esta adaptação do diretor Oliver Parker da célebre história de Oscar Wilde pode não ser a mais fantástica, mas certamente expõe os principais pontos que o devasso autor queria mostrar. Para alguém narcisista e egoísmo ao extremo, a imortalidade pode ser pouco tempo para viver no oceano dos prazeres hedoístas. E o preço para se apoiar somente no prazer é o maior de todos, a ausência da felicidade plena.

Dorian Gray (Ben Barnes) é um recém órfão herdeiro milionário que se muda para Londres e conhece toda a alta sociedade através do pintor Basil (Ben Chaplin) e Henry Wotton (Colin Firth), um lorde que adora uma bagunça e manipulações.



Tentando ser uma salvação antes dos pecados, Dorian conhece a atriz Sibyl, mas logo o inocente Dorian é engolido pela esbórnia e a cada ato ele se sente mais devasso e perverso, culminando numa alta proclamação em frente ao seu auto-retrato trocando a sua alma pela imortalidade.


O desejo de Dorian se concretiza, enquanto ele corrompe a sua alma com perversidades o seu corpo continua jovem e bonito. Mas uma vida dessas tem o seu preço, a fim de proteger o seu segredo, ele escolherá sempre o caminho do mal, bloqueando qualquer tentativa de felicidade que a vida mostrará, tornando Dorian Gray um verdadeiro anjo da morte.

Um comentário:

  1. Ah, todo mundo tem seu lado devasso. Que diria a Sandy Leah!! Rs
    Gostei, quero ver!!
    P.S. Nossa, mas como vc está produtivo essa semana...

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