sexta-feira, 28 de março de 2014
A VIDA SECRETA DE WALTER MITTY
Quando eu estava planejando assistir A Vida Secreta de Walter Mitty, eu fui indagado por uma amiga se este era mais um filme de comédia boba com o Ben Stiller. Eu já sabia a resposta antes e, agora após assisti-lo, eu posso dizer publicamente que de bobo ele não tem nada. Dirigido, produzido e estrelado por Stiller, o filme faz um contraste entre imaginação fértil e vida real, mostrando a saga de um personagem se redescobrindo e tentando viver a vida em vez de ficar somente sonhando.
Walter Mitty (Ben Stiller) é um tímido solitário que trabalha na seção de negativos da revista Life. Enquanto vive entre devaneios e tentativas amorosas pela internet, ele recebe a notícia que a revista migrará para o meio online, ou seja, acabará.
No meio desta transição, o fotógrafo mais conceituado da revista, Sean O’Connell (Sean Penn), envia diretamente para Mitty uma série de negativos. Durante uma reunião de pauta, o diretor – mala – encarregado de realizar as mudanças na revista avisa que Sean mandou uma foto especial para a última capa, o negativo 25, que captura toda a “quintessência” da vida. O problema é que a tal foto sumiu e Mitty não faz ideia de onde ela esteja. O lado bom é que este fato religa Mitty, ele analisa as outras fotos enviadas e descobre pistas de onde O’Connnel pode estar e embarca até o outro lado do mundo para encontrar o fotógrafo. Mais do que encontrar uma fotografia, Walter viverá uma aventura de verdade e redescobrirá o seu eu interior.
Pode parecer que o filme tenta dar uma lição para aproveitar a vida viajando, vivendo e curtindo, mas, para mim, ele é mais do que isto. Em determinada cena, o protagonista escuta de sua mãe, “somos adultos”, e isso realmente justifica muita coisa. Ele abrange escolher os caminhos que seguimos e encarar as consequências dos nossos atos. Ser adulto é viver todos os gargalos diários, ter força e maturidade para ligar o foda-se quando achar necessário e correr atrás somente do que te faz feliz. Pode parecer uma coisa óbvia, mas acredite, nem sempre o óbvio é fácil de ser levado a sério. Por isso, alguns filmes podem ser considerados uma verdadeira ida a terapia…às vezes, escrever sobre filmes também tem o mesmo poder!
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