sexta-feira, 28 de março de 2014

GRAVIDADE


Claustrofóbico, angustiante ou qualquer outro adjetivo relacionado com tensão excessiva se encaixam perfeitamente com este novo filme de Alfonso Cuarón: Gravidade. O diretor mexicano conseguiu apresentar uma experiência única ao recriar, usando imagens e efeitos incríveis, um ambiente tão hostil e mortal como o espaço. Sinceramente, duvido que alguém consiga assistir Gravidade e não se envolver com a história.

Não existe uma grande complexidade na trama, o filme mostra uma equipe de astronautas da NASA fazendo reparos num satélite no espaço. Entre uma piadinha e outra, o grupo é avisado urgentemente que destroços estão indo em sua direção.

Sem tempo suficiente de escapar, eles são atingidos e sofrem consequências mortais, deixando o experiente Matt Kowalski (George Clooney) e a novata doutora Ryan Stone (Sandra Bullock) a mercê do silencioso espaço sideral.

Diferente de outras histórias que conhecemos muito bem o território, o espaço é algo inédito para a maioria (inclusive, continuará deste jeito). Por isso, o apelo visual deste filme é muito forte. Ele é extremamente necessário para todo o entendimento e envolvimento.


Só que esta enorme dependência visual não me deixa entusiasmado em dizer que este é um dos melhores filmes do ano e blá blá blá. Acredito que Gravidade é um filme muito bom, mas só. Eu nunca o indicaria a tantos prêmios como o Oscar 2014 fez. Um filme de Oscar precisa de algo a mais, se apoiar em boas atuações, não sei….talvez eu esteja começando a ficar mais exigente quando o assunto envolve filmes.

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