sexta-feira, 28 de março de 2014

INVOCAÇÃO DO MAL


Não sei o que é mais inacreditável, achar finalmente um filme atual que provoca pequenos sustos e causa alguns arrepios ou tentar lembrar qual foi a última vez que uma história de terror me proporcionou as mesmas sensações. São nestes questionamentos, feitos geralmente naquela hora que você está saindo do cinema, que eu percebo como o gênero de terror está sem credibilidade.

Após o burburinho que Invocação do Mal causou, eu resolvi assistir ao filme com um grande amigo que adora duas coisas; séries de tv e Villa Country. Céticos e descrentes entramos no cinema e tivemos o primeiro susto, uma trupe de adolescentes barulhentos bem na nossa fila (Acho que vale um parêntese sobre isto, esses jovenzinhos que vão assistir filmes de terror em galera disfarçam o medo que sentem com as risadas e gozação excessivas, além de que usam o cinema como pretexto para pegar a bonitinha do colégio… enfim, um risco que todo espectador de salas comercias famosas podem sofrer). E como não é novidade, porque eu falei no parágrafo anterior, o filme realmente merece essa repercussão positiva. Apesar de ser um terror bem psicológico ele entrega o que promete, ou seja, muitos sustos.

Inacreditavelmente o filme é baseado em fatos reais, o que ajuda a aumentar o clima de suspense e medo, óbvio que rola alguns exageros que com certeza não aconteceram, mas na cadeira do cinema isto acaba não importando. A história acompanha o casal de investigadores paranormais Ed (Patrick Wilson) e Lorraine Warren (Vera Farmiga) desvendando alguns mistérios sinistros, até que, em 1971, eles se deparam com o pior caso que eles enfrentaram ao longo de toda a sua carreira….

Tudo começa quando Roger e Carolyn se mudam, com suas cinco filhas, para uma casa no meio de um mato estranho. Não precisa de uma noite sequer para os fatos sombrios começarem a acontecer. Sons estranhos, objetos se movendo, animais morrendo vão acontecendo e a família vai levando tudo na normalidade, até que realmente alguns fantasmas começam a aparecer, deixando a família mais do que apavorada. E quem é convocado para ajudar? É claro, o casal Warren.

Ufa, usei quase todos os adjetivos ligados ao mundo sobrenatural que eu conheço para escrever estes pequenos parágrafos. A real é que o filme merece ser visto tanto por quem tem medo ou para quem se acha valentão.  O diretor James Wan, do primeiro Jogos Mortais (único que presta da série), vai se firmando como um talento para os filmes do gênero. De lambuja, ainda no final do filme rola uma menção interessante a outro grande clássico do terror, Amityville.

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