Obrigado, obrigado e obrigado. Eu não estou começando esse texto inspirado naquelas ladainhas de gratidão que tomaram conta das redes sociais. Estou agradecendo que a comilança de pipoca na sessão que eu estava durou apenas 19 minutos. Que alívio depois que o ruminante ao meu lado terminou de comer e sacudir o pacote. Juro. Como tem gente que não consegue entender que numa história aonde os personagens não podem fazer barulho, o som de um saco de pipoca não atrapalha quem está assistindo? Egoísmo, meus amigos, egoísmo....
Mas como assim não podem fazer barulho? Simples. Num futuro próximo, o
planeta foi invadido por criaturas um pouco estranhas com sangue nos olhos e
audição mais perfeita que das minhas vizinhas. Os bichos atacam qualquer pessoa
através do barulho. Ou seja, o filme é bem quieto (não coma pipoca).
Aparentemente, grande parte da população mundial morreu devido aos
ataques. Acompanhamos a saga da família Abbott, liderada pelo papai Lee (John
Krasinski) e mamãe Evelyn (Emily Blunt). Mesmo com esse pleno apocalipse na
Terra, os Abbott tentam viver a vida em uma fazenda junto com seus filhos Noah
e Millicent, que infelizmente possui surdez.
Para completar a família feliz ou se você preferir interpretar como
piorar a situação, Evelyn está grávida. Já imaginou ter um filho sem poder
fazer barulho? Bom, eles imaginaram e viram que não seria possível e por isso
planejaram diversas coisas para a ocasião. É claro que na teoria tudo parece
perfeito, mas na prática não!
É justamente nessa tensão de não poder fazer barulho que o filme cativa.
Por isso a minha revolta com o mano da pipoca. Se ele fosse mais informado e
acompanhasse as nossas resenhas, saberia que em determinado momento da história
algo ia dar errado e o barulho ia comer solto, criando assim a ocasião perfeita
para digerir o alimento. Fica esta dica aí. Acompanhe o MDZ.
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