domingo, 31 de julho de 2011

A Rede Social




Mark Zuckerberg é uma pessoa perturbada. Talvez por isso, nosso diretor homenageado David Fincher resolveu abraçar o projeto de contar a história do criador da rede social mais famosa (e mais valiosa) do mundo, o Facebook. Antes do filme 'A Rede Social', pouco gente conhecia a nebulosa criação do site que ganhou o mundo. Muito menos que havia um brasileiro, Eduardo Saverin (Andrew Garfield), bastante importante na história.

Tudo começou na faculdade - e não foi em qualquer uma, nada menos que Harvard. Mark (Jessie Eisenberg), um estudando desajustado e nerd, termina com a namorada uma noite de sábado e, bêbado, cria um site apenas para classificá-la como 'feia' (bem machista o sujeito). Cria um spam, manda pra os colegas e pronto, vira um sucesso. Deu tão certo que o "FaceMatsh" chamou atenção dos irmão gêmeos riquinhos (e bem apanhados) Winklevoss, do time de remo. Mark agora estava sendo patrocinado pelos dois para criar uma rede social aos endinheirados da faculdade - o Harvard Conection.



Mas Mark tinha outros planos. Na verdade ele queria mesmo era desenvolver o "TheFacebook", uma rede social exclusiva dos alunos de Harvard. Para isso, embolsou mais US$ 1 mil do amigo Eduardo e continuou desenvolvendo o protótipo anterior. O nome só encurtou após Mark e e Eduardo conhecerem Sean Parker (Justin Timberlake em ótimo forma), o fundador do Napster (e igualmente perturbado) - foi sugestão dele. Mark deixa o amigo Eduardo para morar com ele no Vale do Silício e daí que a relação dos dois termina de vez.

O filme não segue a curva dramática usual. Apesar de contara história desde o começo, o roteiro mescla depoimentos de Mark e Eduardo em uma audiência de conciliação. Além de ser processado pelos irmão caça-níquel Winklevoss por plágio, Mark acabou sendo processado também pelo ex-amigo Eduardo, uma vez que ele foi co-fundador do site. Não se sabe qual foi o valor do acordo com o tupiniquim personagem, mas deve ter sido uma boa grana.

E pensar que Mark só criou uma rede social para xingar a ex. E depois a lançou mundialmente só para que ela pudesse entrar. Ah, o poder do amor (ou da falta dele)...

sábado, 30 de julho de 2011

Dead Set


Já fizeram Reality Shows de absolutamente tudo quanto é jeito: um grupo de pessoas que tem que conviver isoladas para chegar ao campeão, outras sozinhas para chegar ao verdadeiro ermitão, tem umas que desafiam os estômagos dos participantes, outros desafiam a coragem e por aí vai.

Pois bem, agora imaginem o Pedro Bial apresentando o BBB e, de repente, é atacado por um Zumbi!!! (isso seria o fim da série BBB e a minha alegria). 


A mini-série británica Dead Set traz algo muito próximo disso para a TV. Realizada em 2008, teve a breve passagem pelo Brasil pelo canal Multishow e mesmo assim pouca gente viu. Trata-se de um Set de filmagem do Big Brother local, que após a proliferação zumbi, é atacado pelos nossos queridos amigos mortos-vivos. (para minha satisfação). 

Sem entrar nos detalhes do enredo, que por sinal não são muitos, afinal de contas é uma série de zumbi e isso por si só já basta, esta é uma daquelas boas sacadas britânicas, onde pode-se perceber o sarcasmos arrematando a história. Não existem grandes nomes no elenco, não é uma mega-produção da FOX, e muito menos tem efeitos especiais dignos de premiação, mas tem sangue, muito sangue, correria, boas pitadas de humor negro e zumbis, zumbis para todos os lados.

Vale a pena procurar, baixar, emprestar e assistir, mas se você é preguiçoso aí embaixo tem a mini-série completa! (coisas de youtube - corram enquanto não tiram do ar - sem legendas)


Nome: Dead Set
Número de Episódios: 05
País de Origem: Inglaterra
Ano de Lançamento: 2008
Site Oficial: http://www.e4.com/deadset/videos.html  (conta com várias informações legais, tipo: making off, fotos e muita informação sobre o bendito seriado).

Assista Agora


quinta-feira, 28 de julho de 2011

A Hora do Pesadelo

Chegou a vez de um dos maiores ícones do terror assustar aqui pelo Matadores. Nos últimos trintas anos, Freddy Krueger tem atormentado tanto o pessoal da Elm Street quanto uma geração de fãs entre 20 e 40 anos.



Eu vou seguir o caminho contrário para começar a contar a história desta quase imortal criação de Wes Craven. Este remake do primeiro filme foi uma tentativa de reerguer a série e trazer o clássico vilão para os dias atuais, apostando na crueldade de Freddy e na sua capacidade de entrar no mundo dos sonhos. Porém, nem tudo as vezes saí como o esperado, este novo Freddy é mortal sim, mata quase todo mundo, mas está um pouco longe ainda de ser aquele dos filmes antigos, um maníaco que se diverte sendo o que é, que aprecia cada morte e que de tão malvado tirou o sono de muita gente grande e não só dos criados com leite com pêra.

No filme, uma garotada começa a ter estranhos pesadelos com um homem queimado. O que elas não esperavam é que a realidade se misturaria com a fantasia e dormir se tornaria algo mortal. Freddy Krueger (Jackie Earle Haley) começa a matar adolescentes nos sonhos, aparentemente somente por diversão. Só que alguns sobreviventes desconfiam que exista algum motivo para as mortes e que talvez ocorra uma grande ligação entre os assassinatos. Quem irá revelar o motivo de tudo será o próprio Krueger, mas terá sido ele um grande inocente ou sua alma era malvada e demoníaca desde quando estava vivo? Mistério…..



Em muitos filmes da série A Hora do Pesadelo, bastava que Freddy Krueger aparecesse para que muitas pessoas sentissem medo, nojo ou pavor. O monstro Krueger se tornou conhecido, seus filmes atingiram milhões e abriu a cena para toda uma corja de assassinos cruéis e desalmados. Mas é claro que isto é algo que será melhor debatido no futuro...somente se lembre, cuidado com os sonhos!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Amor aos Pedaços


A difícil arte dos relacionamentos é tema de mais um filme romântico, que os chamados casais perfeitinhos não me venham com o papinho de que os relacionamentos não são difíceis para quem ama de verdade. Cada casal tem a sua realidade, cada relacionamento é diferente do outro, alguns duram uma vida inteira e outros duram muito pouco, mas as vezes basta um olhar ou uma lembrança para as sensações boas subjugarem tudo de ruim.


O filme mostra a história da jornalista Kate Welles (Famke Janssen) que é escalada para cobrir uma pauta sobre relacionamentos, mostrando a diferença entre amor e sexo. Para escrever a matéria, ela começa a relembrar de seu relacionamento com Adam (Jon Favreau) do começo ao fim...


Há três anos atrás os dois eram um ótimo casal, existia amor, amizade e se divertiam demais. Resolveram dar o próximo passo e foram morar juntos, mas a realidade da rotina, os pequenos defeitos as primeiras dificuldades nem sempre são fáceis de encarar, e os dois acabam se separando. Com o passar do tempo os dois se envolvem com outras pessoas, descobrem a felicidade a seu modo, mas basta um ver o outro com outras pessoas que o ciúmes bate forte, o sentimento que estava praticamente morto reacende e todas as coisas boas começam a fazer sentido novamente e de um jeito mais forte e blindado do que nunca.


Amor aos Pedaços não defende o lado feminino ou masculino, ele conta a realidade dos relacionamentos, mostra idas e vindas, defeitos e qualidades que qualquer pessoa gostaria de viver com o seu verdadeiro amor. Gostar de alguém é você perceber que ela é muito mais importante do que você, egoísmo não tem espaço, o sentimento não é parcial, é totalmente real. Infelizmente as vezes descobrimos estas verdades quando já é tarde demais, precisamos de alguns tropeços para aprendermos e encontrarmos o sentimento mais puro do amor. Eu, infelizmente, não posso ser parâmetro para nada, errei mais do que acertei, tenho completa noção disto, talvez algum dia eu consiga colocar em prática os meus pensamentos e não tenha que ficar sendo tão dramático ou tão cabeça dura em continuar cometendo os mesmos erros e no final ser o mais prejudicado por causa deles. Posso estar quase sempre errado, mas depois que eu fui tocado pelo amor verdadeiro, eu acredito na força deste sentimento que nos deixa vivos e nos traz tantas alegrias e tristezas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Os Agentes do Destino

O livre arbítrio nos traz uma grande sensação de liberdade, a chance de decidir se vamos para a direita ou para a esquerda ou qualquer outra decisão. A capacidade de escolhermos nos leva a escolhas boas e ruins e estas descobertas nos revelam que nem sempre estamos certos. Mas será que somos mestres de nossos destinos? Recebemos alguma influência para lidar com as nossas decisões?

Os Agentes do Destino é uma adaptação do conto The Adjustment Team de Philip K. Dick. No filme o jovem político David Norris (Matt Damon) tem uma carreira meteórica que é interrompida numa derrota para o senado americano por causa de um ato besta e idiota. Na mesma noite da derrota, ele conhece Elise (Emily Blunt), uma linda e cativante garota, os dois trocam poucas palavras antes dela partir rapidamente, o breve encontro é o bastante para deixá-los apaixonados.


No dia seguinte, por puro acaso do destino, David encontra Elise no ônibus e pega o telefone dela. Quando chega no escritório, todos os funcionários estão paralisados e sendo examinados por estranhos homens de preto, David é capturado também e os homens explicam que eles são os responsáveis de ajudarem os humanos a seguirem os planos escritos pelo presidente, ou seja, deus. A principal intervenção no destino de David é que ele não deve de forma nenhuma ficar com Elise, e no caso dele continuar tentando ou contar para alguém sobre os agentes, sua memória será totalmente apagada.



David assim como qualquer um, verá o poder de uma escolha, porém, ele terá o poder de decidir as suas ações, lutar por um amor pode ser uma desculpa boa o bastante para lutar contra tudo e contra todos, buscar a realização de nossas vontades é essencial para uma vida boa e feliz, afinal, felicidade é aquilo que sentimos, aquilo que nos preenche completamente e que enfrentaríamos pessoas loucas, zumbis devoradores de cérebros e chefes chatos para alcançarmos.

Mona Diesel

domingo, 24 de julho de 2011

Viagem Maldita

Explicar as vontades e desejos das pessoas é uma coisa praticamente impossível. Posso dizer somente o que eu sinto, como lido com as situações e mesmo assim as vezes eu nem entendo o porque de certas coisas que eu faço. Tem dias que estou triste, tem dias que estou com o coração partido e tem a maioria dos dias que eu não estou ligando para porra nenhuma. Agora vocês sabem porque as vezes aparecem alguns filmes românticos neste blog que deveria conter litros e litros de sangue, certas reflexões através de textos aparentemente bestas ou bobinhos são necessários para saciar aquela pontada no peito, aquelas palavras que em certos momentos de nossa vida nós não queremos mais segurar e guardar, o melhor é mesmo desabafar, seja por um texto, ou seja falando ao vivo quando você tiver a oportunidade.

Bom, hoje vou falar sobre o Viagem Maldita. Para quem não sabe, esta versão é um remake, o antigo se chamava Quadrilha de Sádicos e foi dirigido pelo ícone Wes Craven. Mas eu estou aqui para escrever sobre a nova versão dirigida por Alejandre Aja. Uma reedição que me deixou completamente satisfeito e principalmente os fãs que procuram muito sangue, mortes e um final convincente.


Uma típica família americana resolve cruzar os EUA com o seu tradicional trailer, numa estrada bem suspeita no meio no meio do deserto os pneus do veículo estouram e os obrigam a parar no meio do nada. Enquanto Big Bob, o grande pai da família e seu genro Doug saem para procurar ajuda, o restante da família ficam no trailer despreocupados e desavisados com os perigos que os espreitam...


Assim que caí a noite, o sangue começa a jorrar e as mortes começam para valer. Seres deformados por ataques radiotivos atacam sem nenhuma piedade no coração e na mente a família Carter. Big Boi é atacado e queimado vivo, num ataque impiedoso ao trailer a maioria das mulheres são assassinadas e o pequeno bebê Carter é seqüestrado. De sobreviventes só restam Brenda e Bobby, os filhos mais novos dos Carters, além de Doug. Todos os que restaram são os mais frágeis e inocentes, mas são justamente eles que criarão também um sentido assassino e violento para enfrentaram os sádicos na mesma moeda.



Voltando a questão das vontades e do desejo do primeiro parágrafo, eu posso dizer que as situações que influenciam em nossas ações, somos humanos e reagimos de acordo com as nossas vontades, seja ela de escrever um texto romântico para desabafar ou matar uma quadrilha de sádicos deformados!


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Transformers 3 – O Lado Oculto da Lua

“A corrida espacial foi uma competição de tecnologia entre os EUA e a União Soviética, ocorrida entre os anos de 1957 e 1975 durante a Guerra Fria.” Isto é o que consta nos livros de história, porém a verdade foi revelada, depois de tantos anos a cortina foi levantada, o verdadeiro motivo da corrida espacial foi a disputa pelos espólios da guerra entre Autobots e Decepticons. Esta é só uma desculpa para Michael Bay dirigir esta continuação, a chance dele mostrar mais uma vez como consegue nos surpreender com batalhas incríveis e com a sua péssima habilidade de dirigir atores reais.

Como eu estava falando, o mote principal desta vez é a busca por uma tecnologia dos Autobots há muito tempo perdida na lua. Enquanto Optimus Prime e o exército buscam por respostas, o herói fajuto Sam Witwicky (Shia LaBeouf) vive a vida de um adulto recém-formado e na busca pelo seu primeiro emprego, mesmo tendo salvo o mundo duas vezes, ele somente consegue um emprego de Office-boy interno quando o chefe da sua nova namorada o indica para tal vaga. Por sinal, nenhum motivo aparente para o sumiço de Megan Fox.


Optimus encontra a tal tecnologia e junto dela está o ex-líder dos Autobots. Mas como reviravoltas fazem parte da trama deste o primeiro filme, não seria desta vez que seria diferente. A traição de humanos e Autobots pegará todos de surpresa e trará muitos benefícios aos Deceptions, como conseqüência final o planeta terra poderá se tornar literalmente uma nova Cybertron.



Sem dúvida nenhuma, este é o pior filme dos três, é inegável o impacto visual das cenas de ação, mas em contrapartida, quase nenhuma piada funciona, John Malkovich mais parece um bebê bobão, enquanto JohnTorturro destrói o personagem que ele deu assas nos dois primeiros filmes. Michael Bay consegue muito dinheiro para financiar os seus filmes, ele poderia usar um pouco mais em roteiristas melhores, eu não me importaria com o sacrifício de perder algumas cenas de ação se em troca eu recebesse uma história descente.


terça-feira, 5 de julho de 2011

Besouro Verde

Imaginar que Bruce Lee atuou na série Besouro Verde exibida na década de 1960 é algo meio surreal para quem o conheceu quando já era uma lenda. Um papel secundário para o maior artista marcial de todos os tempos é algo muito pequeno, mas se pensarmos que este foi um dos primeiros passos para Bruce divulgar o Kung-Fu e começar a sua caminhada em Hollywood, então tudo faz sentido.

Só que agora esqueça esta historinha, o novo Besouro Verde não tem Bruce, ele tem Seth Rogen tentando ser algo que ele não consegue ser, algo tão fora da sua realidade que em alguns pequenos momentos conseguimos soltar algumas risadas com tantas coisas absurdas.

Britt Reid (Rogen) vive uma vida de herdeiro playboy, sem objetivos na vida ele se vê sem rumo após o trágico falecimento de seu pai, dono do mais importante jornal da cidade. Num típico acesso de raiva de riquinho, Britt descobre que Kato, o mecânico do seu pai, é um tremendo lutador e inventor de super armas. Sem pensar duas vezes, Britt e Kato usam as suas habilidades para combater o crime na cidade. A dupla não demora para descobrir que Sanguenofsky (Christoph Waltz) é o grande cérebro maligno do crime. Para deter este malvadão, os dois se passarão também por bandidos, com isto eles descobrirão uma trama que esclarecerá a morte do pai de Britt.


O papel coadjuvante da vez é de Cameron Diaz, ela vive uma secretária que tenta ajudar Britt em sua suposta vida de herdeiro, só que isto é mais um grande problema, ela também está bem fraca como o restante do filme, e olha que ela não precisava participar de Besouro Verde para se tornar conhecida ou divulgar o seu Kung-Fu...eu ficaria satisfeito se ela divulgasse outras coisas...hahahah


segunda-feira, 4 de julho de 2011

domingo, 3 de julho de 2011

Piratas do Caribe 4: Navegando em águas misteriosas

A missão deste novo filme não é exclusivamente ganhar caminhões de dinheiro, ele também precisa mostrar que a série consegue prosseguir depois de quase afundar em críticas negativas com o terceiro filme. Jack Sparrow (Johnny Depp) e Barbossa (Geoffrey Rush) são os únicos personagens que voltam, os dois desde o primeiro filme mostraram realmente que são os grandes pilares de segurança que a franquia deve se apoiar para continuar com o sucesso. Já estará ótimo se eles não inventarem moda que nem fizeram no anterior, deixem Sparrow fazer a sua mágica.

Desta vez, a história tem começo, meio e fim no mesmo filme. O tesouro a ser encontrado é a Fonte da Juventude, espanhóis, ingleses e o temível Barba Negra (Ian McShane) embarcam nesta corrida onde o prêmio é nada mais que a vida eterna. Para ajudar, ou complicar tudo, um antigo caso amoroso de Jack é apresentado ao público, Angélica (Penelope Cruz). A bela pirata é a versão feminina de Sparrow, com suas mentiras ela faz com que Barba Negra pensa que ela é a sua filha há muito tempo perdida.



Jack Sparrow terá que se unir contra a sua vontade com Barba Negra, pois enquanto ele tem o mapa, Barba Negra e Angélica sabem o ritual para fazer a fonte funcionar. Enquanto os piratas tentam passar a perna um no outro, Barbossa se junta a coroa inglesa para encontrar também a fonte, mas a sua real intenção é a vingança, a doce vingança contra Barba Negra que o fez perder uma perna...


Rob Marshall, diretor dos musicais Chicago e Nine, orquestrou um filme bacana, seus dançarinos (atores) seguem a música no compasso certo, é verdade que não deixam o espectador com a sensação de algo surreal, mas com certeza deixam uma impressão positiva e no aguardo de mais alguma apresentação.


Gata do mês (junho/11)


Gisele Harabo

Personagem do mês (junho/11)


Marty Mcfly