terça-feira, 26 de julho de 2011

Amor aos Pedaços


A difícil arte dos relacionamentos é tema de mais um filme romântico, que os chamados casais perfeitinhos não me venham com o papinho de que os relacionamentos não são difíceis para quem ama de verdade. Cada casal tem a sua realidade, cada relacionamento é diferente do outro, alguns duram uma vida inteira e outros duram muito pouco, mas as vezes basta um olhar ou uma lembrança para as sensações boas subjugarem tudo de ruim.


O filme mostra a história da jornalista Kate Welles (Famke Janssen) que é escalada para cobrir uma pauta sobre relacionamentos, mostrando a diferença entre amor e sexo. Para escrever a matéria, ela começa a relembrar de seu relacionamento com Adam (Jon Favreau) do começo ao fim...


Há três anos atrás os dois eram um ótimo casal, existia amor, amizade e se divertiam demais. Resolveram dar o próximo passo e foram morar juntos, mas a realidade da rotina, os pequenos defeitos as primeiras dificuldades nem sempre são fáceis de encarar, e os dois acabam se separando. Com o passar do tempo os dois se envolvem com outras pessoas, descobrem a felicidade a seu modo, mas basta um ver o outro com outras pessoas que o ciúmes bate forte, o sentimento que estava praticamente morto reacende e todas as coisas boas começam a fazer sentido novamente e de um jeito mais forte e blindado do que nunca.


Amor aos Pedaços não defende o lado feminino ou masculino, ele conta a realidade dos relacionamentos, mostra idas e vindas, defeitos e qualidades que qualquer pessoa gostaria de viver com o seu verdadeiro amor. Gostar de alguém é você perceber que ela é muito mais importante do que você, egoísmo não tem espaço, o sentimento não é parcial, é totalmente real. Infelizmente as vezes descobrimos estas verdades quando já é tarde demais, precisamos de alguns tropeços para aprendermos e encontrarmos o sentimento mais puro do amor. Eu, infelizmente, não posso ser parâmetro para nada, errei mais do que acertei, tenho completa noção disto, talvez algum dia eu consiga colocar em prática os meus pensamentos e não tenha que ficar sendo tão dramático ou tão cabeça dura em continuar cometendo os mesmos erros e no final ser o mais prejudicado por causa deles. Posso estar quase sempre errado, mas depois que eu fui tocado pelo amor verdadeiro, eu acredito na força deste sentimento que nos deixa vivos e nos traz tantas alegrias e tristezas.

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