terça-feira, 16 de julho de 2013

Tudo por um Sonho




Tenho que admitir que até bem pouco tempo atrás eu tinha ligado completamente o foda-se para todas as questões que tiravam o meu sono. Trabalho, dinheiro e ex-namoradas estavam tomando tanto a minha energia que não sobrava mais tempo e vontade para ser o mesmo de antes e a única saída foi tratar com indiferença tudo que não estava me fazendo bem. Só que sempre temos que evoluir. As experiências nos transformam e como a vida é muito curta, não podemos perder tempo com sentimentos ruins ou pessoas que no fundo só nos fazem sofrer. Óbvio que acontecerão muitos problemas durante a nossa jornada, mas identificar os pontos positivos e saber viver em harmonia com os sinais do universo pode tornar tudo mais prazeroso e proporcionar muitos momentos incríveis.

Também acho que devemos aprender com histórias reais mesmo quando não conhecemos pessoalmente os personagens.  Um grande exemplo de vida foi o surfista Jay Moriarity. Aos 16 anos ele já mostrava a sua habilidade nas temíveis ondas Mavericks e despontava com um verdadeiro surfista de alma. Mesmo sendo reconhecido como o melhor surfista do pico, suas maiores qualidades eram a alegria e inspiração que passava para todos que o conheciam. Infelizmente ele acabou falecendo aos 22 anos mas deixou grandes lições de vida a serem seguidas.

Mesmo sendo uma história incrível esta é ainda uma adaptação hollywoodiana que mistura fatos reais com ficcionais. O filme começa mostrando o pequeno Jay Moriarity iniciando sua paixão pelo surf após ser salvo de um afogamento pelo surfista Frosty Hesson (Gerard Butler).
 
Aos 15 anos, Jay (Jonny Weston), que já é um grande talento do surf, se esconde no carro de Frosty e descobre as secretas ondas de Mavericks. Querendo surfar estas ondas gigantes, o jovem pede para que Frosty o ensine. Apesar da relutância inicial, o lendário surfista concorda desde que o treinamento dure três meses e seja focado nos pilares dos fundamentos do surf.

Inicialmente a convivência dos dois não é das melhores. Só que mesmo com todos os problemas que cercam a vida de ambos (mortes, abandonos e amores não correspondidos), a dupla cria uma conexão igual a pai e filho que ajudará na vida dos dois.


Estar em contato com a natureza sempre me ajudou a refrescar os pensamentos. Andar 5km, sozinho, numa praia deserta com a única preocupação sendo a água gelada aos seus pés é a terapia perfeita para eu entrar novamente nos eixos e identificar como tirar uma lição positiva dos gargalos que a vida nos traz. Conhecer histórias como a de Jay são inspiradoras demais e podem mudar totalmente o seu jeito de viver a vida e , assim, trazer muita felicidade. “Live Like Jay”.


O Incrível Burt Wonderstone



Sabe aquele filme que você não espera muita coisa e de repente você já assistiu duas vezes e está indicando para seus amigos? Pois bem, pode acrescentar O Incrível Burt Wonderstone nesta seleta lista. Mostrando as rivalidades no mundo da mágica, esta divertida comédia consegue tirar muitas risadas e gargalhadas até mesmo quando assistido no domingo à noite, horário que bate aquela depressão que antecede as segundas-feiras.

A história começa com o pequeno Albert sofrendo bullying de uns moleques chatos em seu próprio aniversário. Só que assim que ele chega em casa, ele descobre que ganhou de presente, de sua mãe ausente, um kit de mágicas de Rance Holloway (Alan Arkin) e, imediatamente, ele começa a praticar alguns truques. Enquanto treina a famosa mágica do dedo falso no colégio, um garoto chamado Anthony fica cativado e começa a conversar com Albert. Os dois resolvem virar parceiros e assim iniciam uma grande amizade.

Com o passar dos anos, a dupla, chamados agora de Burt Wonderstone (Steve Carel) e Anton Marvelton (Steve Buscemi), ganham prestígio e se tornam a atração principal de um grande hotel em Las Vegas, comandado por Doug Munny (James Gandolfini).


Só que fazendo o mesmo show há 10 anos trazem consequências ruins pessoais e profissionais. O que era uma amizade mágica, se torna uma obrigação diária profissional e banal, e, a não atualização abre as portas para a concorrência, no caso, o ilusionista doidão Steve Gray (Jim Carey).



A dupla acaba sendo demitida do hotel e desmancham a parceira. Totalmente falido, Burt aceita um emprego para entreter idosos num asilo. Lá ele conhece o próprio Rance Holloway que o fará repensar todos os rumos que a sua vida tomou e, principalmente, ressuscitará o prazer pela mágica.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O Homem de Aço


Seja pelos quadrinhos, séries ou filmes, dificilmente alguma pessoa do planeta Terra não conhece a origem do Super-homem. O que estava realmente faltando era uma versão cinematográfica que fizesse jus ao personagem. Como eu disse, estava… A Warner Bros resolveu investir e chamou o diretor Zack Snyder, o produtor Christopher Nolan e o roteirista David S. Goyer para finalmente realizarem um filmaço que contagia desde os fãs mais antigos e cabeludos até as novas gerações.

O Homem de Aço com certeza é o primeiro de alguns filmes que acontecerão nos próximos anos sobre o Super-Homem. Sendo assim, ele precisa dar o passo inicial e contar toda a história de Krypton ao Planeta Diário.

O filme começa com Jor-El (Russell Crowe) alertando os líderes de Krypton que o planeta está à beira da extinção. No meio da discussão, surge General Zod (Michael Shannon) rendendo todos e buscando uma solução mais violenta para os problemas. Jor-El consegue escapar e antes de retornar para casa ele recupera o códex que contém todo o código genético de Krypton e, talvez, a única esperança de salvação. Em seu laboratório, o cientista e sua mulher concordam em enviar seu filho recém-nascido, Kal-El, e o códex para o nosso planeta azul. Zod tenta evitar a partida da nave matando Jor-El, mas é detido e sentenciado a milhões de anos na prisão da Zona Fantasma.


A sequência da trama mistura os dias atuais com a infância de Kal-El. Criado numa fazenda do Kansas, pelo falecido Jonathan (Kevin Costner) e sua mulher Martha (Diane Lane), e sendo chamado de Clark (Henry Cavill), ele tenta levar uma vida normal mesmo enquanto seus poderes começam a se manifestarem ou mesmo quando o destino pede que ele os use. Crescendo com toda essa carga emocional, ele vaga por várias regiões inóspitas para entender o seu lugar no mundo.

Após uma possível descoberta de uma espaçonave congelada no Ártico, Clark parte para investigar e lá conhece a curiosa repórter Lois Lane (Amy Adams) e toda a sua verdadeira origem kryptoniana. Só que, ao mesmo tempo que finalmente ele descobre quem é, o vingativo General Zod retorna da Zona Negativa ameaçando destruir a Terra caso ele não se entregue juntamente com o códex.


Mesmo com todos os seus poderes, Kal- El precisou ser criado por um casal humilde do Kansas para se tornar o Super-Homem. Foram os anos de convivência, aprendizados e trocas que o fizeram ser uma pessoa correta e o tornaram o super-herói admirado e querido por muitos fãs. Na vida real acontecesse do mesmo jeito. Familiares, amigos e conjuges são essenciais na nossa formação. São as nossas experiências que nos moldam e que nos tornam melhores e piores.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Truque de Mestre




Se assistir a um show de mágica ao vivo já é quase impossível desvendar os truques, imagina no cinema onde o diretor faz de tudo para você enxergar somente o que ele quer. É exatamente isto que acontece em Truque de Mestre.  No filme não temos escapatória como telespectadores, servimos somente para sentar na cadeira e esperar o desenrolar da história porque é simplesmente impossível resolver os enigmas ou outros detalhes da trama.

Tudo começa com os mágicos Daniel Atlas (Jesse Eisenberg), Merritt McKinney (Woody Harrelson), Henley Reeves (Isla Fischer) e Jack Wilder (Dave Franco) recebendo um misterioso convite chamando-os para um encontro secreto. Um ano depois, eles são conhecidos como os Quatro Cavaleiros e realizam grandes shows financiados pelo milionário Arthur Tressler (Michael Caine).


Durante uma apresentação em Las Vegas, o quarteto elabora uma mágica mirabolante onde, em apenas 3 segundos, alguns milhões de um banco francês são transportados diretamente ao palco. O crime não passa batido e a polícia prende os mágicos e envia o detetive Dylan Rhodes (Mark Rufallo) para investigar o caso junto com a policial francesa Alma Dray (Mêlanie Laurent).

Sem evidências concretas, os ilusionistas conseguem a liberdade e partem para Nova Orleans para a realização de mais um show. Dylan e Alma vão ao encalço deles, mas são novamente surpreendidos pela esperteza do grupo que realizam um roubo para cima do próprio Tressler.


Sempre com vários passos atrás, os policiais tentam recorrer a Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), uma espécie de Mister M que possui um programa de televisão onde desmascara outros mágicos. Além de relembrar as regras básicas do ilusionismo, surge a história do primeiro mágico desmascarado por Bradley e a certeza que tudo faz parte de um plano muito maior e impossível de ser adivinhado.

A sensação de impotência que os policiais sentem a cada ato, é a mesma que sentimos em cada cena do filme. Tratar o telespectador como mais um ingresso vendido pode não ser uma das melhores táticas. Do mesmo jeito que somos cativados com a mágica bem feita, um filme bem elaborado pode exercer o mesmo efeito.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Guerra Mundial Z



Os zumbis podem ser considerados os monstros do momento. Com seu jeito nada complicado de entender, estes seres estão em várias vertentes do cenário cultural atual. Gibis, livros, séries e filmes sobre os mortos-vivos brotam a cada clique no F5 e ajudam a aumentar a fascinação sobre o tema. Guerra Mundial Z é mais um exemplo de como o assunto está em alta. Produzido e estrelado por

Brad Pitt, o filme passou por alguns percalços na sua finalização e precisou ter o final reescrito. Só que em poucos dias de exibição, a bilheteria foi enorme e garantiu, no mínimo, uma continuação. Ponto para os zumbis!

Esta é a versão cinematográfica do livro homônimo de Max Brooks.  Mesmo com as diferenças nítidas nos dois conteúdos, ambos conseguem satisfazer os seus espectadores. Ou seja, em outras palavras, já estou deixando subentendido que eu gostei deste filme. Já que fui precipitado em expressar a minha opinião, vamos deixar de enrolação e partir para a história.

A trama começa apresentando Gerry Lane(Pitt), um ex-funcionário da ONU que agora só quer saber de cuidar da sua mulher, Karin, e suas duas filhas. Durante um trânsito infernal em Filadélfia, o caos acontece e subitamente ele se vê cara a cara com a epidemia zumbi. Conseguindo escapar, Gerry e sua família são resgatados e enviados para um porta-aviões no meio do oceano graças a Thyerry Umutoni, um antigo amigo da época de ONU.


Só que não foi a amizade que proporcionou o resgate. Umutoni precisa que Gerry ajude nas investigações que levam ao paciente zero do vírus. Apesar da recusa inicial, Lane se vê obrigado a cooperar para garantir a estadia segura de sua família.  Ele então embarca numa viagem ao redor do mundo para encontrar as possíveis pistas de uma cura e, assim, salvar a humanidade e seus entes queridos.

Alguns cinéfilos podem dizer que os filmes antigos de zumbis eram uma crítica à sociedade ou algum outro significado filosófico antropológico. Desculpe acabar com essa ladainha. Mas não. Esta é mais uma forma de garantir boas histórias de terror e suspense. Vamos apreciar os novos materiais que estão sendo criados, deixar aumentar a mitologia zumbi e nos divertir com tudo isso.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O Massacre da Serra Elétrica 3D


Durante as décadas de 70 e 80, do século passado, foram criados grandes assassinos lunáticos do cinema. Freddy Krueger, Jason, Michael Myers, Chucky e Leatherface mataram e mutilaram a vontade em suas inesgotáveis continuações de suas respectivas franquias. Infelizmente, com o passar dos anos, esses seres malvados foram perdendo a graça e deixaram de causar medo nas pessoas. Só que a chegada do novo milênio trouxe uma luz para a continuação da trilha de sangue destes pesadelos ambulantes. Algumas produtoras resolveram repaginar estes personagens clássicos e nos bombardearam com novos filmes. Não que o resultado seja inteiramente positivo. Michael Meyers precisou de algumas tentativas para finalmente cair nas mãos do diretor Rob Zombie que nos trouxe dois ótimos filmes, Freddy também deu uma patinada, mas em seu último filme, já com Jackie Earle Haley ele voltou a ser um filme de terror e,  Chucky e Jason continuam devendo algo que preste, ou que cause no mínimo, um pouco de medo.

A série O Massacre da Serra Elétrica também teve algumas tentativas atuais/ruins antes de chegar nesta boa versão de 2013. Esta nova continuação é na verdade uma sequência para o primeiro filme da série (O Massacre da Serra Elétrica/ 1974). Ela ignora os outros acontecimentos e embarca numa nova linha temporal, podendo assim apresentar novos personagens e criar possibilidades para mais continuações.

Como eu disse, ele começa com o final do filme original, quando a jovem Sally sobrevive aos terrores de Leatherface e sua família. Indignados com as atrocidades, os moradores da pequena Newt (Texas) queimam a casa dos Sawyers e matam todos por serem cúmplices de Leatherface. Por sorte do destino, o bebê da família (Edith) sobrevive e é encontrada por um casal que estava ajudando nos ataques. Sem pestanejar eles pegam a criança e fogem para outra cidade.



Depois de vários anos e sem desconfiar do seu passado, Edith, que agora se chama Heather (Alexandra Daddario), recebe uma notificação dizendo que sua avó verdadeira morreu e que deixou toda a herança para ela. Inconformada com a verdade, ela resolve ir para Newt, com seu namorado e sua melhor amiga, para descobrir mais sobre o seu passado. Ainda na viagem estão um avulso que pega sua amiga e um mochileiro que eles encontram no meio do caminho.


Assim que chegam na casa, os futuros mortos..ops.. jovens, ficam surpresos com o tamanho do lugar. Eles resolvem fazer um jantar especial e vão até a cidade, o único que fica é o mochileiro que, na verdade, é um ladrãozinho que só serve para ser a primeira vítima de Leatherface.

Se existia algum mistério sobre a morte do assassino, ela não existe mais. Era óbvio que ele não tinha morrido durante os ataques à antiga casa dos Sawyers. A dúvida é, porque ele ficou tantos anos desaparecidos? E como será a recepção dele para a sua parente de sangue? Para estas respostas, só assistindo ao filme! Hoje é sem spoilers!

Juan dos Mortos


Já parou para pensar como seria a sua reação se ocorresse uma epidemia zumbi? Cara, eu já tenho o roteiro completo. Ligaria para os meus amigos e familiares para eles se refugiarem no meu sítio, pegaria meu carro, invadiria a Bayard do shopping Iguatemi para roubar as armas guardadas e iria atrás de um antigo amor para ver se ela estava bem, se tivesse virado um zumbi, eu a mataria!ahahha  

Juan dos Mortos é uma produção cubana sobre esta terrível praga que acontecerá cedo ou tarde neste planeta. Usando e abusando das situações recorrentes do povo cubano, o filme mostra de um jeito cômico o embate entre zumbis e os habitantes da ilha de Fidel.

A história gira em torno de Juan (Alexis Díaz de Villegas), um vagabundo nato que vive por meio de esquemas e pequenos golpes, juntamente com seu fiel parceiro, Lazaro (Jorge Molina). Durante uma reunião de igreja, Juan e sua gangue são testemunhas de estranhos ataques, sem entender o que está acontecendo eles fogem.


No dia seguinte, Juan é chamado para ajudar uma vizinha que acredita que seu marido está morto. Só que chegando lá, ele revive. O vagabundo acredita que está na frente de um vampiro e tenta matá-lo com estacas, depois acha que ele está possuído e tenta fazer um exorcismo para só então compreender que o morto-vivo é um zumbi.

Percebendo a invasão dos desmortos na ilha, Juan vai em busca de sua filha Camila (Andrea Duro), sua única preocupação altruísta. Depois de salvá-la, ele resolve lucrar com a situação e cria o serviço “Juan dos Mortos: Matamos seus entes queridos”.


As mortes dos zumbis são variadas. Algumas são com remos, outras com facões e algumas com simples bolas de ferro e socos potentes. O que não altera são as risadas que saem a cada cena. Mesmo com o negócio prosperando, a falta de comida faz a gangue percebe que para a salvação só existe um caminho, fugir de barco para Miami.  


Este não é mais um filme de zumbis ou filme de comédia sobre zumbis. É um filme CUBANO, sobre zumbis, muito engraçado! Esta aí o seu argumento para assisti-lo e nenhum argumento para fazer o contrário.

Gata do Mês (Junho/13)

Uhura

Personagem do mês (Junho/13)

HellBoy