quarta-feira, 30 de maio de 2012
Solteiros com Filhos
E lá vamos nós com mais uma crítica sobre um filme romântico....Solteiros com Filhos, como o próprio nome diz, tenta inovar o tema cinematográfico ”relacionamento” mostrando a influência das crianças na vida de alguns casais. Os pequenininhos as vezes se tornam peças importantes nos estranhos mundos dos relacionamentos, sejam por motivos bons ou ruins. O curioso é a tentativa que o casal do filme propõe, vamos ao filme:
Julie (Jennifer Westfeldt) e Jason (Adam Scott) são amigos a milhares de anos e são os únicos de seu círculo de amizades que não estão casados e com filhos. Com a idade chegando, mas com medo de serem pais e começarem a brigar com seus futuros parceiros, a dupla tem uma brilhante ideia, eles resolvem ter um filho e criá-lo, assim eles poderiam ter o relacionamento com quem quiserem sem pressão e todos os poréns que uma gravidez proporciona.
No começo o plano dá certo, os dois dividem tudo, cuidam do bebê e se divertem com a experiência. Mas tantas emoções não ficariam baratas para certos corações. O amor, sentimento incontrolável, é abastecido por demonstrações e atitudes, e, talvez, isso faça alterar este plano maluco da dupla.
O filme não é ruim, só que as situações mostradas no filme devem ser muito mais engraçadas para quem já vivenciou algo parecido, o filme acaba sendo mais prazeroso para um público um pouco mais velho. Valeu Omelete, mais uma pré-estreia! !
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Vampiros do Deserto
A evolução das histórias de filmes de terror não foram somente na
criação de novos monstros horripilantes e assustadores, antigos personagens
também ganharam novas origens e visões sobre suas lendárias vidas (ou mortes),
tentando quase sempre adaptá-los aos novos tempos e mercado atual. Os vampiros
certamente foram os que mais sofreram reboots nestes últimos anos. A imaginação
de certos roteiristas já transformaram os sanguessugas em motoqueiros (Garotos
Perdidos), vizinhos pegadores (A Hora do Espanto), ser brilhante das
adolescentes (Crepúsculo) e até inventaram que Drácula era Judas.
Vampiros do Deserto também é mais uma tentativa de reinventar a história
destes seres da noite. O filme começa mostrando Sean (Kerr Smith) dirigindo
para o casamento de sua irmã. No meio do caminho ele encontra Nick (Brendan
Fehr) que se revela ser um caçador de vampiros que foi mordido por um dos “Abandonados”
e, desde então, ele toma uma série de remédios para conter a infecção
vampirística.
Os tais “Abandonados” eram um grupo de cavaleiros franceses que durante
a Primeira Cruzada fizeram um pacto com um demônio para viverem eternamente. De
acordo com os boatos, quatro estão mortos, um está na Europa, outro na África e
dois nos Estados Unidos.
Nick acredita que encontrou o Abandonado responsável indireto pela sua
contaminação, e acha que se matá-lo ele se livra da infecção. No meio desta
caçada, a dupla encontra Megan (Izabella Miko), uma jovem recém-mordida. Na
tentativa de salvá-la, Sean também acaba sendo contaminado. Os três então
juntarão forças para enfrentar o vampiro...ops...Abandonado para se livrarem da
contaminação, antes que seja tarde demais.
Esta nova origem chega a ser interessante, uma possível abertura para
continuações, pena que escolheram o elenco B da Malhação para interpretar todos
os personagens, o que na minha visão ajudou o filme a ser um fracasso de
bilheteria.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
O Corvo
Edgar Allan Poe (1809-1849) foi um escritor singular. Ele foi um dos
primeiros autores a escrever sobre ficção científica e literatura fantástica,
além disto, é considerado o criador do gênero policial. Sua morte, porém, foi
tão misteriosa quanto suas histórias de suspense e loucuras psicológicas. Ele
foi encontrado delirando num banco de praça repetindo o nome “Reynolds” e
outras coisas sem sentido. O Corvo se aproveita justamente deste mistério, ele
mostra os últimos dias de Poe e o coloca numa caçada contra um perigoso
assassino.
Século 19. Um crime hediondo é cometido na cidade de Baltimore, mãe e
filha são mortas e o assassino desaparece inexplicavelmente assim que a polícia
chega. O detetive Emmett Fields (Luke Evans) é chamado para ajudar no caso e descobre
que as mortes são iguais a criadas por Edgar Allan Poe (John Cusack) em um dos
seus livros.
Paralelamente o momento do escritor não é dos melhores. Ele não consegue
mais publicar seus textos e se torna um alcoólatra falido, motivos que não
interessam para Emily, sua paixão, mas que criam um ódio eterno do pai dela por
ele. Sem pistas do crime, o detetive Fields recruta Poe para ajudá-lo a
solucionar o caso, ou melhor, os casos, outras mortes ligadas aos livros de
Edgar Allan Poe começam a acontecer e o escritor terá que usar todo o seu
intelecto para descobrir o assassino antes que novas e íntimas mortes aconteçam.
sábado, 19 de maio de 2012
Intrusos
A imaginação é com certeza mais fértil e inocente quando somos criança.
Brincar com amigos invisíveis, imitar Van Damme e bolar missões para os
Comandos em Ação era algo muito fácil. Em contrapartida, o medo também estava
mais presente e, qualquer sombra, filminho de terror ou história de suspense
tinha o dom de alcançar uma percepção de verdade em nossos pensamentos, criando
facilmente pesadelos, ou, no mínimo, olheiras por não conseguir dormir de tanto
medo.
Intrusos possuí bastante dessa imaginação infantil, o quanto dela se
torna realidade e como isto afeta duas crianças. O filme começa mostrando o
pequeno Juan e sua mãe sendo assombrados por um fantasma sem rosto em sua casa
na Espanha. Na Inglaterra, a menina Lilly encontra uma caixinha com uma
história sobre um homem sem face e sua busca por um rosto. Após esta leitura
enigmática, Lilly também começa a receber as visitas do fantasma sem cara.
Cada noite é um martírio para os jovenzinhos, o fantasma está sempre à
espreita esperando eles ficarem sozinhos e no escuro de seus quartos. A
salvação pode vir através de John (Clive Owen), pai de Lilly, ele também começa
a ver o tal fantasma após a morte de um colega de trabalho e resolve investigar
o mistério para ajudar a sua filha.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Battleship – A Batalha dos Mares
São em grandes adversidades que muitas vezes o melhor das pessoas
aparece. Alguns indivíduos precisam deste empurrão para mostrar coragem e
encontrar o caminho certo. Eu posso garantir que as alegrias são mais
constantes nas nossas vidas quando finalmente encontramos o nosso propósito,
mesmo que ele seja liderar uma frota de navios contra uma invasão alienígena.
Bom, esta constatação começa em 2005, quando alguns cientistas
espertinhos descobrem um planeta parecido com a Terra e resolvem usar uma base
no Havaí para transmitir um chamado de comunicação para este mundo perdido.
Nesta mesma época, o soldado da marinha Stone Hopper (Alexander Skarsgard) está
aproveitando o aniversário do seu irmão mais novo, Alex (Taylor Kitsch), para
tentar colocar algum juízo e responsabilidade dentro da cabeça dele. Todo o
discurso vai por água abaixo quando Alex é quase preso quando tentava
impressionar Samantha Shane (Brooklin Decker), filha do Comandante Shane (Liam
Neeson). Stone acaba ficando furioso e obriga seu irmão a se alistar na
Marinha.
O filme passa para 2012, num encontro de frotas em Pearl Harbor onde
será realizado alguns exercícios navais entre várias nações. Alex, que agora
namora Samantha, tem a dura missão de aproveitar as festividades para pedir a
permissão do Comandante Shane para se casar com a loira. Mas, para variar, ele
acaba fraquejando e estragando a oportunidade, de lambuja ainda descobre que
possivelmente será expulso da marinha.
Para complicar tudo, ou talvez dar uma última chance para Alex, os
chamados de 2005 são atendidos por alienígenas nada pacíficos. No meio de um
exercício da frota marinha, algumas naves extraterrestres caem no mar e criam
um enorme campo de força, deixando somente quatro navios para enfrentá-los. Os
irmãos Hopper serão a primeira e talvez última esperança da terra para lutar
contra estes seres perversos que vieram do desconhecido espaço.
Este filme é inspirado no jogo Batalha Naval, sim, aquele mesmo, só uma
cena do filme que lembra algo do antigo jogo. Por incrível que pareça, eu achei
“animal” o filme, ele é empolgante, barulhento (Muito AC/DC) e divertido, nem a
presença nada cativante de Rihanna fez com que eu mudasse de opinião. Fique
atento, existe cena depois dos letreiros.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Homenagem - Maurice Sendak
Uma singela homenagem para o falecido autor Maurice Sendak e para o filme Os Vingadores que está quebrando vários recordes!
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Diário de um Jornalista Bêbado
Jornalismo Gonzo = Estilo que se caracteriza por acabar
entre a distinção entre autor, sujeito e ficção, ou seja, o escritor abandona
qualquer pretensão de objetividade e se mistura diretamente com a ação. O
criador? Hunter Thompson, um grande jornalista que no final de sua vida,
conheceu e virou amigo de um grande fã famoso, Johnny Depp.
O ator fetiche de Tim Burton tinha uma grande admiração
por Thompson e seu trabalho. Ele interpretou o próprio autor no filme Medo e
Delírio, narrou o documentário Gonzo: A vida e trabalho do Doutor Hunter S.
Thompson e arcou com quase todas as despesas de seu funeral, além de jogar as
cinzas do finado num cânion em Aspen, Colorado.
Diário de um Jornalista Bêbado é mais uma homenagem do ator pirata. Este filme retrata o começo da carreira de Thompson, quando ele saí de Nova York para trabalhar num pequeno jornal em San Juan, Porto Rico. Apesar de sua amizade com as garrafas já ser bem aparente, ele ainda é muito controlado e até mesmo responsável demais.
Em pouco tempo ele começa a descobrir algumas falcatruas na cidade e em
alguns habitantes, mas por uma mulher (sempre elas), ele releva e se mete em
certos esquemas. A mística do jornalismo é evidente em suas ações e desejos,
porém, a descoberta de seu próprio estilo de escrita, algo que ele mesmo
consiga ler, se tornou uma conseqüência de suas experiências que começaram em
San Juan.
Este filme pode não mostrar o Hunter Thompson mais louco que o Batman
que ficou conhecido por grandes reportagens e livros, mas ele é fundamental na
construção do Thompson do futuro. Ele com certeza foi seduzido em desafiar os
problemas da vida através de seus ideais e vontades, ficou embriagado pelo seu
estilo de escrita e finalmente conseguiu escrever o que queria, mas isto, quem
sabe, ficará para algum próximo filme.
terça-feira, 8 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
A Perseguição
São poucos os filmes que eu consigo assistir com a minha mãe. Enquanto ela prefere assistir os filmes cults, argentinos, espanhóis e iranianos das salas alternativas, eu fico com os...bem, fico com os filmes que escrevo neste blog com tanto afinco. A Perseguição é um dos filmes que nós dois decidimos assistir juntos e, por incrível que pareça, tivemos a mesma palavra para defini-lo, agonia.
A sobrevivência num ambiente inóspito e hostil serve de muita reflexão
nas lentes do diretor Joe Carnahan (Esquadrão Classe A). O sofrimento que os
personagens passam só não é maior que a crueldade da realidade da natureza
selvagem. O filme começa mostrando subjetivamente o trabalho e a vida de John
Ottway (Liam Neeson), um caçador que protege operários de uma firma de
exploração de óleo no Alaska.
Enquanto aguarda o dia do seu retorno para casa, John escreve uma carta para
a sua mulher e planeja cometer um suicídio, ele é impedido após escutar um uivo
de lobo. Na volta para a casa, o avião que transportava ele e outros funcionários
acaba caindo no meio do nada.
Os poucos sobreviventes montam acampamento no meio dos destroços do
avião, porém eles descobrem que caíram no meio de um território dominado por
uma matilha de lobos. Acuados e com poucas esperanças de resgate, o grupo tentará
seguir viagem e os conselhos de John para saírem vivos deste gélido pesadelo.
Assim como no filme 127 horas, algumas experiências servem para reflexões e mudanças. A fé de cada um se torna diferente em momentos extremos, a desconfiança da vida pós-morte é algo preocupante para alguns enquanto para outros é tranqüilizador. Buscar certas verdades em situações delicadas acaba criando uma sensação de conforto, uma forma de evitar o medo do desconhecido. Depois dessa pequena reflexão, só uma última dica, tem cena depois dos créditos.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
Os Vingadores
O plano era assistir aos Vingadores logo na estréia, o sono
e o cansaço resolveram marcar para sábado, porque assim a compra dos ingressos
seria mais “tranquila”. Sim, ela foi mais calma graças a uma grande invenção
chamada internet. Quatro ingressos marcados, expectativas altas e os famosos
nerds empolgadas na sala, ambiente perfeito para esta realização
cinematográfica aguardada desde o meu primeiro gibi que eu comprei com a minha
primeira mesada (não vou abrir o ano deste ocorrido). Opinião? Ótimo filme!
Decepção? Única coisa que posso falar mal foram dos nerds da minha sala,
vibraram bem menos do que eu pensava.
A sensação de expectativa alcançada e superada é algo sem
palavras. Como eu assisto muitos filmes e penso em várias possibilidades para
uma trama, eu sempre acho que algo pode mudar. É claro que achei as piadas
deste filme um pouco exageradas, mas elas fazem parte do contexto e da capitalização
de novos fãs de todas as idades. Vingadores pode ser uma junção dos filmes
individuais de cada herói, mas com certeza pode ser visto por qualquer neófito
do assunto.
O filme começa com o grande vilão Loki (Tom Hiddleston), o
deus da mentira, fazendo uma estranha aliança para dominar o nosso querido
planeta azul. Ele consegue se apoderar da fonte de energia Tesseract (Cubo Cósmico)
e domina a mente de Clint Barton (Jeremy Renner) e do cientista Erik Selvig
(Stellan Skarsgard) para que eles o ajudem no seu plano nefasto.
O caolho Nick Fury (Samuel L. Jackson) resolve então colocar
em prática a iniciativa Vingadores, a última linha de defesa do planeta contra
grandes ameaças. Os convocados são: Capitão América (Chris Evans), Homem de
Ferro (Robert Downey Jr.), Hulk (Mark Ruffalo), Thor (Chris Hemsworth) e Viúva
Negra (Scarlett Johansson) com sua arminha.
Cada herói tem o seu ego, suas dúvidas e suas vontades. Quando
todos estes questionamentos acontecem com pessoas com grandes poderes não será
com um papo cabeça que as diferenças serão resolvidas. Obviamente eles saem na
porrada e discutem inúmeras vezes. O próprio Loki conta com isso para poder ter
sucesso em sua empreitada do mau. O irônico deus asgardiano tenta de tudo para
desunir os heróis e tirar o do caminho os únicos que podem impedir o seu
sucesso. Mas como diria o Homem de Ferro “Nós temos o Hulk”.
O talentoso Joss Whedon foi o diretor encarregado de levar a
equipe mais poderosa da Marvel aos cinemas. Suas experiências anteriores
criavam uma pequena desconfiança que logo some nos primeiros minutos do filme.
Joss, para quem não sabe, escreveu grandes histórias nos gibis, por isto ele
teve a habilidade e o sucesso de criar um filme para todas as audiências. Pois
bem, assistam, revejam e comprem este primeiro filme dos Vingadores, digo
primeiro porque com certeza teremos algumas continuações. E como já de praxe,
uma ceninha depois dos créditos finais para dar um gostinho da próxima aventura.
Personagem do Mês (Abril/12)
Frank Doux foi um daqueles personagens da sessão da tarde
que influenciaram demais as minhas brincadeiras de criança. Eu me imaginava
lutando num campeonato secreto com os maiores lutadores do mundo e depois de apanhar
muito eu ganhava de todos e ainda ficava com a garota bonita que tinha sido
sequestrada para me forçar a lutar. Fico imaginando se alguém entrasse no meu
quarto enquanto eu fingia estar apanhando, certeza que iam achar que eu estava
brincando de Exorcista.
O pior é que há muito tempo atrás eu fui pesquisar sobre a
veracidade do tal Frank Doux. Ele realmente existiu, mas a sua história
misturou tanto com as lendas contadas que virou um telefone sem fio, praticamente impossível saber o que
é verdade ou não, por isto eu não vou me prolongar muito nos feitos deste bravo lutador, eu prezo pelo jornalismo de credibilidade e checagem de todos os fatos. Esta matéria é interessante de ler para entender um pouco
o caso http://www.chasingthefrog.com/reelfaces/bloodsport.php
Van Damme usou alguns dos seus famosos clichês para dar
forma ao personagem; espacate, chute pra cima e aparecer pelado são alguns dos “golpes”
do astro belga que futuramente o acompanhariam em quase todos os filmes de sua
carreira. Abaixo o vídeo do temível
golpe Dim Mak que salvou Frank nos momentos de grande adversidade:
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