sábado, 19 de maio de 2012

Intrusos


A imaginação é com certeza mais fértil e inocente quando somos criança. Brincar com amigos invisíveis, imitar Van Damme e bolar missões para os Comandos em Ação era algo muito fácil. Em contrapartida, o medo também estava mais presente e, qualquer sombra, filminho de terror ou história de suspense tinha o dom de alcançar uma percepção de verdade em nossos pensamentos, criando facilmente pesadelos, ou, no mínimo, olheiras por não conseguir dormir de tanto medo.

Intrusos possuí bastante dessa imaginação infantil, o quanto dela se torna realidade e como isto afeta duas crianças. O filme começa mostrando o pequeno Juan e sua mãe sendo assombrados por um fantasma sem rosto em sua casa na Espanha. Na Inglaterra, a menina Lilly encontra uma caixinha com uma história sobre um homem sem face e sua busca por um rosto. Após esta leitura enigmática, Lilly também começa a receber as visitas do fantasma sem cara.


Cada noite é um martírio para os jovenzinhos, o fantasma está sempre à espreita esperando eles ficarem sozinhos e no escuro de seus quartos. A salvação pode vir através de John (Clive Owen), pai de Lilly, ele também começa a ver o tal fantasma após a morte de um colega de trabalho e resolve investigar o mistério para ajudar a sua filha.


Este filme é mais um daqueles que fica explorando a famosa dúvida entre realidade e imaginação, um clichê bem comum nesta nova safra de filmes de terror/suspense. Eu diria que o filme é fraquinho, feito para assistir no domingo embaixo das cobertas dando aquelas famosas dormidinhas de cinco minutos.

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