A evolução das histórias de filmes de terror não foram somente na
criação de novos monstros horripilantes e assustadores, antigos personagens
também ganharam novas origens e visões sobre suas lendárias vidas (ou mortes),
tentando quase sempre adaptá-los aos novos tempos e mercado atual. Os vampiros
certamente foram os que mais sofreram reboots nestes últimos anos. A imaginação
de certos roteiristas já transformaram os sanguessugas em motoqueiros (Garotos
Perdidos), vizinhos pegadores (A Hora do Espanto), ser brilhante das
adolescentes (Crepúsculo) e até inventaram que Drácula era Judas.
Vampiros do Deserto também é mais uma tentativa de reinventar a história
destes seres da noite. O filme começa mostrando Sean (Kerr Smith) dirigindo
para o casamento de sua irmã. No meio do caminho ele encontra Nick (Brendan
Fehr) que se revela ser um caçador de vampiros que foi mordido por um dos “Abandonados”
e, desde então, ele toma uma série de remédios para conter a infecção
vampirística.
Os tais “Abandonados” eram um grupo de cavaleiros franceses que durante
a Primeira Cruzada fizeram um pacto com um demônio para viverem eternamente. De
acordo com os boatos, quatro estão mortos, um está na Europa, outro na África e
dois nos Estados Unidos.
Nick acredita que encontrou o Abandonado responsável indireto pela sua
contaminação, e acha que se matá-lo ele se livra da infecção. No meio desta
caçada, a dupla encontra Megan (Izabella Miko), uma jovem recém-mordida. Na
tentativa de salvá-la, Sean também acaba sendo contaminado. Os três então
juntarão forças para enfrentar o vampiro...ops...Abandonado para se livrarem da
contaminação, antes que seja tarde demais.
Esta nova origem chega a ser interessante, uma possível abertura para
continuações, pena que escolheram o elenco B da Malhação para interpretar todos
os personagens, o que na minha visão ajudou o filme a ser um fracasso de
bilheteria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário