contém spoilers nervosos
O mundo já era meio pirado nos anos 80. Mas certamente ficou bem mais quando, em 1984, um certo filme que contava com Patrick Swayze e Charlie Sheen apareceu. Com o título de Red Dawn: O Amanhecer Violento, essa película contribuiu para botar mais lenha na fogueira da Guerra Fria.
Um ano antes do lançamento das medidas russas, Perestroika e Glasnost, e cinco anos antes do muro de Berlin vir ao chão, o comunismo ainda era muito mal visto pelos americanos – como se tivesse mudado. A paranóia que existe até hoje ardia ainda mais forte. O orgulho americano não podia ser ferido por comedores de criancinhas bastardos, por isso o final óbvio e impossível do filme que serviu pra erguer a moral da terra do Mc Donald.
Por Deus, “naonde” um grupo de jovens, que até dias atrás só ia pra escola, consegue do nada combater um exército revolucionário e, pasmem, ganhar!? Só uma cabeça feita de chauvinismo inflado, como é a dos americanos, pra bolar um roteiro tão incrível.
Esse é um filme de guerra leve. Não há pernas voando e mutilações descabidas a todo instante. Apesar da fotografia avermelhada que dá um tom sanguinário, este é filme de guerra familiar. Aqui, o maior medo do século XX pós Segunda Guerra Mundial torna-se real: a Terceira Guerra Mundial. Tudo por conta da invasão comunista em solo americano. Uma invasão que se tivesse ocorrido de verdade tornaria a Guerra Fria um pouco mais quente. E ela é feita da maneira mais bizarra do universo, quando soldados comunistas despencam do céu em pára-quedas atirando em qualquer coisa que se mova, numa das cenas mais memoráveis do cinema.
O que então parecia mais uma produção para adolescentes americanos descerebrados, torna-se um filme cheio política fantasiada de ação e rebeldia. Isolados na floresta, enquanto sua cidade está sendo tomada, o grupo de jovens não vê alternativa a não ser apanhar armas e combater o maldito coronel Ernesto (Guevara?) e os russos do inferno. Tudo que se vê a partir daí é uma intensa luta de ideologias.
Talvez, nenhum filme daquela época tenha tantos mortos com potencial para protagonista como esse. Ninguém é polpado. Todo mundo morre, é verdade. A única coisa que permanece viva é a certeza de que os americanos são seres superiores demais para viverem nesse planeta e que apesar de datado, o filme ainda consegue entreter.
Um ano antes do lançamento das medidas russas, Perestroika e Glasnost, e cinco anos antes do muro de Berlin vir ao chão, o comunismo ainda era muito mal visto pelos americanos – como se tivesse mudado. A paranóia que existe até hoje ardia ainda mais forte. O orgulho americano não podia ser ferido por comedores de criancinhas bastardos, por isso o final óbvio e impossível do filme que serviu pra erguer a moral da terra do Mc Donald.
Por Deus, “naonde” um grupo de jovens, que até dias atrás só ia pra escola, consegue do nada combater um exército revolucionário e, pasmem, ganhar!? Só uma cabeça feita de chauvinismo inflado, como é a dos americanos, pra bolar um roteiro tão incrível.
Esse é um filme de guerra leve. Não há pernas voando e mutilações descabidas a todo instante. Apesar da fotografia avermelhada que dá um tom sanguinário, este é filme de guerra familiar. Aqui, o maior medo do século XX pós Segunda Guerra Mundial torna-se real: a Terceira Guerra Mundial. Tudo por conta da invasão comunista em solo americano. Uma invasão que se tivesse ocorrido de verdade tornaria a Guerra Fria um pouco mais quente. E ela é feita da maneira mais bizarra do universo, quando soldados comunistas despencam do céu em pára-quedas atirando em qualquer coisa que se mova, numa das cenas mais memoráveis do cinema.
O que então parecia mais uma produção para adolescentes americanos descerebrados, torna-se um filme cheio política fantasiada de ação e rebeldia. Isolados na floresta, enquanto sua cidade está sendo tomada, o grupo de jovens não vê alternativa a não ser apanhar armas e combater o maldito coronel Ernesto (Guevara?) e os russos do inferno. Tudo que se vê a partir daí é uma intensa luta de ideologias.
Talvez, nenhum filme daquela época tenha tantos mortos com potencial para protagonista como esse. Ninguém é polpado. Todo mundo morre, é verdade. A única coisa que permanece viva é a certeza de que os americanos são seres superiores demais para viverem nesse planeta e que apesar de datado, o filme ainda consegue entreter.
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