terça-feira, 2 de março de 2010

Um Olhar do Paraíso

Num pequeno subúrbio da Filadélfia no ano de 1973 existe uma família normal, os Salmon, sua filha mais velha Susie está em plena fase de duas das descobertas mais importantes da adolescência; qual profissão seguir na vida e o primeiro amor. Quem nos conta tudo isto é a própria Susie que também revela que nada disto poderá se concretizar porque ela está morta...

Sim, este filme é para quem acredita na vida após a morte, indiferente de religião ou crença algo acontece quando morremos e esta é apenas uma das visões. Os personagens que inicialmente pensamos serem normais e medianos ganham vida quando ironicamente a morte os toca. Peter Jackson conseguiu unir dois mundos opostos, a vida e a morte, para passar a mensagem que a crueldade e a maldade nunca serão maiores que qualquer forma de amar.

Susie é alvo de um crime onde hoje em dia é tão normal mas que em 1973 não era. Ela é assassinada pelo seu vizinho que na verdade sem ninguém desconfiar é um pervertido assassino de crianças. Os pais de Susie, Jack (Mark Wahlberg) e Abigail (Rachel Weisz), custam a acreditar na morte da filha pois o corpo nunca foi encontrado, com isto Jack começa a desconfiar de todas as pessoas da cidade mesmo com Abigail pedindo para ele deixar tudo pra trás e encarar os fatos da morte de sua filha. Susie porém mesmo estando morta ainda não está completamente no céu, ela fica no meio termo e assim ela consegue observar toda a sua família mesmo que com isto ela seja obrigada a ver como seu assassino está impune.

Eu não vou contar o final, mas é claro que num filme como este, com assuntos sérios o final não acaba sendo trágico, e como eu disse anteriormente o amor nunca será vencido pela maldade.

2 comentários:

  1. Serei bem direta: vamos desromantizar este filme. A menina fica tentando aparecer na vida real e fica remoendo as suas dores diante da vida passada. Nisto, ela se machuca e machuca os outros (como o pai dela, que quase pira - se é que não pira). Mesmo parecendo ser um filme forte ou triste, ele é tão leve, e tão irreal e tão abstrato que não me fez chorar (por exemplo) - ok, quase que o Igor chorou. E até parece que as 3 horas de filme são apenas 2 e 1/3.

    Como disse ao Buck, é uma versão "arruinzada" do "Amor além da vida" (robin williams).

    =*

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  2. porque vc tem uma visão única das coisas e não permite acreditar que cada pessoa pode ter a sua própria crença não quer dizer que o filme é ruim

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