quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Garota Infernal

Demônio de TPM

Garota infernal é mais um terror juvenil e menos uma obra bem acabada. Tudo que se pode esperar de Diablo Cody está no filme: as referências pop, os diálogos ácidos e irônicos, o roquenrol e Megan Fox devorando tripas. Mas, apesar disso, o roteiro é fraco. Tirando uma ou outra sacada genial, não é nada que se deva levar muito a sério. O filme, então, que deveria se sustentar pelo roteiro, acaba se escorando mesmo em Megan Fox.

Mesmo assim, o enredo não poderia ser mais criativo e engraçado. Uma líder de torcida é usada como oferenda num ritual satânico feito por uma banda que parece o The Killers, mas quer ser o Marron 5. Só que tudo dá errado porque a garota, que deveria ser virgem, é, na verdade, uma vadia, o que acaba prendendo o demônio em seu corpo, fazendo com que ela se alimente de garotos para seguir forte.

A atuação de Megan Fox não é lá essas coisas, mas não chega a atrapalhar (afinal, quem precisa atuar bem quando se é a Megan Fox?). No entanto, o que surpreende mesmo é Amanda Seyfried e sua cena de beijo lésbico. Sensacional! A trilha sonora também é um verdadeiro show. As músicas do Panic! at the Disco e Dashboard Confessional casam bem com as cenas, sem contar com a versão punk de I Can See Cleary Now.

Com tanto hormônio fervendo e disputa feminina na tela, talvez a personagem de Megan Fox tenha mesmo razão quando diz que a TPM é só uma coisa inventada pelos garotos para dizer que as garotas são loucas. E isso elas são.

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