sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Lua Nova (New Moon - The Twilight Saga)

Filas enormes compostas por adolescentes, jovens e não tão jovens assim aguardavam ansiosamente a estreia de Lua Nova, segundo filme da sério Crepúsculo, baseada no bestseller da escritora norte-americana Setephanie Meyer. O filme teve estréia mundial hoje, 20/11, e salas de cinema de todo o Brasil, sabiamente, venderam com meses de atecedência as sessões da fita, que começaram às 23h55 do dia 19/11 e seguiram madrugada a dentro.

Lua Nova, assim como seu antecessor é um filme para fãs. O orçamento US$ 13 milhões mais caro (que deve ter sido compensando em 4h de estreia) garantiu mais qualidade à fotografia e os efeitos especiais, como todo bom filme de vampiros recheados de lutas quase imortais deve ter. Mas a grande diferença, sem sombra de dúvida, é a direção de Chris Weitz, responsável pelos sucessos American Pie (1999) e Um grande Garoto (2002). Weitz tem a missão se atrair o público masculino e preparar o terreno para as grandes cenas de lutas e efeitos especiais previstas no próximo filme da saga, Eclipse (2010), já em pós-produção sob a direção de David Slade, responsável pelo sombrio, e também vampiresco, 30 Dias de Noite (2007) - uma opção muito mais acertada que Drew Barrymore, não?

Críticas sejam feitas, até pelos fãs. Abandonada pelo seu grande amor Edward, na tentativa de protegê-la e deixá-la ter uma vida normal, Bella se apóia no amigo de infância Jake, até então um simples descendente das tribos dos quileutes que vivem na reserva índigena ao lado de Forks. Mas Jake acaba se tornando mais uma criatura do sobrenatural, mostrando que Bella é mesmo um ímã para encrencas. O filme, no entando, explora demais o corpo semi-nu de Jacob Blake, de apenas 16 anos e deixa escapar o drama do personagem: ele tambem é um mosntro irreversível, que ama demais a frágil e mortal mocinha - que não corresponde seu amor da mesma maneira.

As frases de efeito, no entanto, continuam no enredo, agora mais colorido e impossivelmente mais romântico que o primeiro. Não há como deixar de ouvir suspiros na cena em que Edward recita as palavras de Romeu, de Shakespeare;ou quando Bella se oferece para morrer em seu lugar aos Volturi, a realeza nada vegetariana dos vampiros. Dakota Fanning, integrante do clã, está estranhamente linda, como sempre com grandes olhos vermelhos.

Até domingo, Lua Nova deve arrecadar milhões de dólares por todo o mundo e superar em muitos denominadores seu orçamento. Para saber mais sobre o filme, clique aqui. E quem for ao cinema conferir nas telonas, prepare-se: grandes filas e adolescentes enlouquecidas.

Um comentário:

  1. Li, concordo com vc, podiam ter explorado mais o drama do Jacob do que o físico dele (se bem que disso eu não reclamo, kkkkkkk...) Bjo

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