quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Fronteira

Eu sempre me considerei uma pessoa criativa, uma pessoa com um considerável conhecimento literário e cinematográfico que me permitiria estar pronto para qualquer nova idéia. Eu estava errado, eu nunca imaginei que alguém poderia pensar em fazer um filme sobre neonazistas canibais comandando um hotelzinho na fronteira entre a França e Luxemburgo. Este filme francês maluco pode ser ruim, mas não podemos nunca dizer que os roteiristas não foram criativos e originais.

Paralelamente a uma onda de violência política na França, Yasmine descobre que está grávida e decide abortar. Seus amigos e irmãos decidem ajudá-la e roubam o dinheiro para realizar a operação na Holanda. O bando acaba se dividindo após a morte de um deles e decidem se reencontrar em algum hotel na fronteira. O problema todo, é que com tanto hotel eles foram escolher justamente o que é comandado pelos tais neonazistas canibais.

Fronteira é mais um filme Gore que apelou para as cenas de mutilação e esqueceu de envolver melhor o espectador na trama. É claro que a maioria dos personagens são servidos no jantar, mas poxa, um filme com um tema tão surreal como este poderia desenvolver melhor a história, seria mais interessante elaborar e elevar a tensão de um jeito não tão exagerado do que matar quase todo mundo logo de cara. Só espero que não inventem uma sequência.

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